O Granada, clube espanhol de futebol, está atualmente sob investigação por alegada evasão fiscal na venda do jogador Yacine Brahimi ao FC Porto. O antigo proprietário do clube, Gino Pozzo, que agora é dono do Watford, e Quique Pina, ex-presidente do Granada, serão levados a julgamento por delitos fiscais, conforme reportado pelo jornal El País.
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O Ministério Público contra a corrupção em Espanha pede uma pena de prisão de 12 anos para os acusados, além de uma indemnização significativa: 36,5 milhões de euros para Gino Pozzo e 27,5 milhões de euros para Quique Pina e mais dois acusados.
Segundo as acusações, os dirigentes do Granada realizaram várias transações de mercado, incluindo a venda de Brahimi, através de um esquema que visava evitar o pagamento de impostos em Espanha. As receitas destas operações teriam sido desviadas para contas no Luxemburgo.
Pozzo adquiriu o Granada quando o clube estava na Segunda Divisão B da Espanha e, em apenas dois anos, conseguiu promovê-lo à La Liga.
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No entanto, esta conquista desportiva fica agora ensombrada pelas graves acusações de evasão fiscal que pesam sobre os antigos dirigentes do clube. O caso ressalta a crescente vigilância sobre as práticas financeiras no mundo do futebol e a importância de transparência nas operações de transferência de jogadores.
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