Foi com enorme estupefação que Francisco J. Marques registou o silêncio de Tânia Laranjo, a propósito dos casos de alta tensão que os jornalistas da CMTV viveram, após o Sporting–FC Porto (1-2).
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Recorde-se que o jornalista Pedro Neves de Sousa foi agredido, enquanto uma jornalista foi insultada.
No programa Universo Porto da Bancada, o diretor de comunicação dos dragões diz que, quando tais atos acontecem em Lisboa, a jornalista fica em silêncio.
“Não é a primeira vez que este jornalista é agredido nas imediações do estádio de Alvalade ou do estádio da Luz, e mais uma vez a CMTV calou-se. (…) Aconteça o mais pequeno episódio e de imediato entra em direto a Tânia Laranjo, esteja onde estiver, para criticar os vândalos do Porto e das suas possíveis ligações ao FC Porto.
Este silêncio da Tânia Laranjo já cheira mal, porque sempre que acontece isto em Lisboa não há nem uma palavra e isto é que importa porque eles podem procurar manipular mas não nos fazem de parvos, vamos estar sempre aqui para denunciar“, afirmou.
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Ora Tânia Laranjo, que se encontrava na Turquia a acompanhar os desenvolvimentos que se seguiram após o violento sismo que assolou o país, não deixou de responder a Francisco J. Marques, acusando-o de incitar ao ódio.
“Francisco J. Marques gosta de incitar ao ódio. Faz parte da personalidade. Que roça já o doentio. Peço desculpa ao Francisco J. Marques por não ter visto a agressão aos meus colegas por nesse momento estar junto a prédios que colapsaram e onde o cheiro a cadáver quase nos deixava sem reação. Por estar a tentar acalmar famílias que perderam os seus numa tragédia sem comparação possível.
O mais grave? É que este tipo de publicações servem exatamente para que o que aconteceu ao Pedro e à Catarina se repita. Até quando vamos deixar que um diretor de comunicação incentive ao ódio contra jornalistas? Até quando?“, questionou.
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