Os sócios do Boavista manifestaram descontentamento e preocupação com a gestão do clube ao rejeitar o Relatório e Contas do ano de 2022, numa Assembleia Geral realizada na noite de sexta-feira, no Estádio do Bessa. A reunião, que contou com a presença notável de associados, resultou em 63 votos contra e apenas 29 a favor das contas apresentadas, além de 43 abstenções, sinalizando uma clara insatisfação com a direção liderada por Vítor Murta.
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Este resultado coloca a administração do clube numa posição delicada, obrigando a uma revisão das contas do ano anterior, ao mesmo tempo que preparam a apresentação do Relatório e Contas de 2023. O clube, através de um comunicado, confirmou a situação e adiantou que “está a ser ultimado o Relatório e Contas relativo ao ano de 2023”, que também será discutido numa futura Assembleia Geral.
A decisão dos sócios de chumbar o relatório de 2022 abre um período de incerteza e possível crise interna no Boavista, um clube com uma história rica e uma base de adeptos fervorosa. A situação financeira do clube, agora mais do que nunca, está sob escrutínio intenso, e a direção terá de trabalhar arduamente para restaurar a confiança e estabilizar a situação antes de poder avançar.
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Os próximos meses serão cruciais para o futuro imediato do Boavista, com os olhos dos sócios, adeptos e analistas voltados para a capacidade de resposta da direção face às exigências e preocupações levantadas pela base associativa do clube. A estabilidade financeira e administrativa do Boavista é agora a prioridade, com a esperança de que medidas corretivas possam ser implementadas a tempo de evitar consequências mais graves para o clube e seus adeptos.
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