Henrique Ramos foi o sócio do FC Porto que foi alvo de agressões e silenciado enquanto expressava a sua posição durante a Assembleia Geral Extraordinária.
Veja também: Fernando Madureira reage a petição a exigir a sua destituição de sócio
Em declarações à TVI, o sócio azul e branco confessa que não esperava aquele tipo de reações.
“Infelizmente, e para prejuízo da imagem do clube, não foi possível continuar os trabalhos nem comigo fora da sala. Foi um momento sensível, que não devia ter acontecido e que envergonha o clube. Não me revejo no condicionamento, não me revejo nessas reações nem me revejo na organização que a própria Assembleia teve“, afirmou.
Henrique Ramos explicou o motivo pelo qual começou a ser alvo de intimidações e agressões.
“O ponto que despoletou a confusão foi falar sobre as casas do clube numa alteração aos estatutos que permite que se votasse nas mesmas“, visto que, “segundo os estatutos em vigor, essas casas têm de ter um espaço físico“, referiu.
“No site do clube tem lá a lista, mas muitas delas não possuem espaços físicas ou têm moradas alteradas. As casas só servem para compra do poder e enriquecimento às custas das mesmas (…). Tudo isto foi desenhado por um administrador que está lá há décadas“, acrescentou.
Veja também: Fernando Madureira e Pedro Teixeira pegados por causa do FC Porto
Apesar do terror vivido, este sócio garante que não é algo que o vai impedir de marcar presença na próxima Assembleia Geral.
“Se houver outra Assembleia amanhã, podem contar comigo“, concluiu.
Veja o vídeo abaixo.
🎥 Henrique Ramos, sócio agredido na Assembleia Geral, explica a intervenção que antecedeu os atos de violência. pic.twitter.com/12uLL9rFhF
— Daily Dragões (@dailydragoes) November 14, 2023
O Adeptos de Bancada já está no YouTube com vídeos imperdíveis! Vai ficar de fora? Junte-se ao nosso 11 e subscreva o nosso canal aqui!