À medida que o dérbi escaldante entre Sporting e Benfica se aproxima, para a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, a expectativa cresce em torno de um confronto que promete ser mais um capítulo vibrante na história destes rivais lisboetas. O encontro, marcado para esta quinta-feira, em Alvalade, coloca frente a frente Rúben Amorim, técnico do Sporting, e Roger Schmidt, do Benfica, dois estrategistas que têm protagonizado duelos memoráveis, repletos de golos e emoção até ao último apito.
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Nos três dérbis já disputados sob o comando destes treinadores, o equilíbrio foi a nota dominante, com dois empates e uma vitória para o Benfica, cada jogo um reflexo de pura competição e incerteza. Contudo, Amorim, com um passado ligado ao Benfica, tem ficado a um passo da vitória, algo que procura alterar na próxima contenda.
Os confrontos de 2023 ilustram bem a intensidade destes dérbis. Desde o empate a duas bolas em janeiro, passando por outro empate pelo mesmo resultado em maio – que adiou a celebração do título do Benfica – até ao dramático e polémico 2-1 a favor das águias em novembro, onde uma reviravolta nos descontos decidiu o jogo. Estes momentos sublinham não só a rivalidade, mas também a imprevisibilidade destes encontros.
Roger Schmidt tem-se destacado pela sua capacidade de levar a melhor nos grandes jogos da temporada. Diferentemente do ano passado, onde o Benfica teve um desempenho misto nos clássicos e dérbis, esta temporada tem sido de domínio nas grandes partidas, incluindo vitórias sobre o FC Porto e um SC Braga que na época anterior havia causado dissabores.
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Este cenário coloca Rúben Amorim perante o desafio de inverter a tendência e deixar para trás os quases que têm marcado os seus encontros com o Benfica. A busca por uma vitória que se tem mostrado esquiva nos dérbis assume-se como uma missão para o técnico leonino, enquanto Schmidt procura manter a sua receita de sucesso e continuar a somar triunfos nos jogos que mais contam.
O dérbi da Taça de Portugal não será apenas mais um jogo; será um teste às estratégias de Amorim e Schmidt, um duelo de vontades onde o passado recente e a possibilidade de reescrever a narrativa se encontram. A comunidade futebolística aguarda ansiosamente para ver se o padrão se mantém ou se este novo capítulo trará uma reviravolta à história dos confrontos entre Sporting e Benfica.
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