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Schmidt deixa o Benfica pelo próprio pé? Ex-adjunto dá pistas

Roger Schmidt, treinador do Sport Lisboa e Benfica.

Rui Mota, antigo adjunto de Roger Schmidt durante a sua passagem pelo Beijing Guoan, na China, em 2018, expressou dúvidas sobre a possibilidade de o atual treinador do Benfica pedir demissão voluntariamente.

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Em declarações à Antena 1, Mota partilhou a sua visão sobre o estado atual do técnico alemão, enfatizando que, apesar de insatisfeito, Schmidt é um profissional que tende a procurar acordos em vez de tomar decisões abruptas.

Bater a porta pelo próprio pé… Não me parece que o irá fazer. Poderá haver uma intenção de saída e de chegar a um acordo com o clube, porque, acima de tudo, é um profissional e tem de zelar também pelos seus interesses“, afirmou Mota. Ele também refletiu sobre as dificuldades de adaptação ao estrangeiro, mencionando que a falta de um bom acolhimento pode complicar a estadia noutro país, especialmente quando a família está envolvida.

A discussão surge num momento delicado para Schmidt, que enfrentou recentemente contestações significativas, incluindo um incidente em que foi alvo de uma garrafa de água lançada por um adepto após a vitória do Benfica por 3-1 sobre o Farense. Mota condenou a atitude dos adeptos e recordou os sucessos anteriores de Schmidt no clube.

Os adeptos podem demonstrar desagrado, mas há formas de o fazer. Esta não é, de todo, a mais correta“, criticou.

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O ex-adjunto enfatizou a importância de recordar os contributos positivos de Schmidt para o Benfica, especialmente considerando que o alemão já conduziu o clube a um título de campeão, merecendo reconhecimento pelo impacto positivo na estrutura, na equipa e junto dos jogadores. Mota sublinhou que a situação dramática atual contrasta fortemente com o cenário de êxito da temporada passada, o que só intensifica a pressão sobre o técnico.

Com estas declarações, fica claro que a situação de Roger Schmidt no Benfica é complexa, envolvendo não só as expectativas desportivas, mas também as relações interpessoais e a adaptação cultural, elementos que desempenham um papel crucial na continuidade de qualquer treinador em um ambiente competitivo e exigente como o do futebol europeu.

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