Caso se confirmem as suspeitas em torno da ligação entre o Benfica e Bruno Paixão, os encarnados corre o risco de serem punidos com uma sanção ainda mais grave que a descida de divisão.
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Se o Ministério Público chegar à conclusão de que um dos dirigentes da SAD encarnada, Luís Filipe Vieira ou Domingos Soares de Oliveira, ter tirado benefícios com o pagamento ao ex-árbitro para adulterar a verdade desportiva, as águias poderão ser acusadas de corrupção ativa.
Se o Benfica for condenado como pessoa coletiva, incorre numa multa e nas penas acessórias previstas no Regime de Responsabilidade Penal por Comportamentos Antidesportivos: suspensão de participação em competição desportiva por um período de seis meses a três anos e privação do direito a subsídios, subvenções ou incentivos outorgados pelo Estado por um a cinco anos.
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A descida de divisão dificilmente será aplicada, devido aos prazos apertados e ao atraso na investigação. Essa punição nunca será aplicada só com base na decisão penal.
O Conselho de Disciplina terá de instaurar um inquérito disciplinar, algo que deverá acontecer depois de a decisão do processo penal transitar em julgado.
O problema é que a corrupção de equipas de arbitragem deverá prescrever ao fim de cinco anos. Como os pagamentos suspeitos são de 2018, o limite é 2023.
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