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“Ronaldo no banco?” As explicações de Fernando Santos após o empate com a Espanha

Cristiano Ronaldo desalentado no Portugal-Sérvia

Portugal arrancou a sua participação na Liga das Nações com um empate em Espanha (1-1) e Fernando Santos surpreendeu ao começar a partida com Cristiano Ronaldo no banco.

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Questionado sobre esta decisão, o selecionador nacional diz ter-se tratado apenas de uma opção técnica e tática.

Cristiano Ronaldo? Muitas vezes perguntam porquê que ele é titular. É a pergunta de um milhão. Entendi que para este jogo era melhor utilizar os jogadores que utilizei. Foi uma opção técnica e tática para este jogo. Pareceu-nos a melhor solução. Para a forma como queríamos jogar e abordar o jogo. Não tem nada a ver com a qualidade do Cristiano, isso nem está em causa sequer. Há momentos do jogo em que é preciso pensarmos de uma outra maneira. Acreditámos que ele na segunda parte poderia entrar e resolver o jogo“, afirmou em declarações à RTP3.

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Analisando a partida, Fernando Santos considera que a equipa abusou da profundidade na 1ª parte e explicou as substituições efetuadas na 2ª parte.

“Na primeira parte, a equipa se não tivesse abusado tanto da profundidade, até porque foi uma primeira parte dividida, em que a Espanha teve mais posse de bola mas nós também tivemos as nossas oportunidades. Acho que é abusámos da profundidade, principalmente para chegar à zona mais intermédia e a partir daí sim, aproveitar os espaços nas costas da linha da defesa espanhola com movimentos de roturas curtas. Fizemos lançamentos muito longos e não nos deu proveito. Explorámos também em demasia, na minha opinião, as características do Leão, que é um jogador muito possante, mas que se tiver sempre neste movimento, acaba por não conseguir produzir aquilo que pode produzir e tem capacidade para produzir. Ainda assim, criou duas boas situações de golo. A partir daí, a seguir ao golo, perdemos alguma conexão em termos de ligação de jogo. Na segunda parte entrámos bem, com melhor posse para obrigar a Espanha a ter de correr mais e abrir mais espaço. Depois, pareceu-me que tínhamos de ter jogadores com mais corredor para aproveitar os espaços centrais, que é o caso do Horta e o Guedes também. Até para explorar os flancos. Isso resultou, até porque depois permitiu a entrada dos alas, como foi o caso do Cancelo. A equipa tem várias soluções”, referiu.

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