Cristiano Ronaldo concedeu uma entrevista ao canal de YouTube de Rio Ferdinand que será transmitida na íntegra amanhã, 5ª feira. No entanto, já foram divulgados alguns excertos pela imprensa inglesa e um dos pontos abordados foi o Manchester United.
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O astro português apontou o dedo a Erik Ten Hag, criticando o seu discurso.
“Como te disse, na minha opinião o Manchester United precisa de reconstruir tudo. O treinador… Dizem que não podem competir na Liga dos Campeões. Como treinador do Manchester United não podes dizer que não vais lutar para ganhar a Liga dos Campeões. Mesmo que não tenhas potencial, não podes dizer isso. Tens de dizer ‘vamos tentar’, tens de tentar“, afirmou.
Ronaldo entende que o treinador dos red devils deve ouvir os jogadores que já passaram pelo clube e considera benéfica a integração de Ruud Van Nistelrooy, antigo avançado, na equipa técnica.
“Se o Ten Hag ouvir o Ruud talvez beneficie com isso. Porque ele conhece o clube e o clube devia ouvir os tipos que por lá passaram. Tu [Rio Ferdinand], ou o Roy Keane, ou o Paul Scholes, ou o Gary Neville, seja quem for, até Sir Alex Ferguson. Não se pode reconstruir um clube sem conhecimento, não com tipos que trabalham num escritório. Eles [os ex-jogadores] entendem. As pessoas que entendem o futebol são em 99 por cento dos casos as que estiveram no balneário. Sabem como lidar com os jogadores, são pessoas que entendem estas coisas”, referiu.
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“Por isso, acredito que o Ruud vai ajudar porque ele esteve lá dentro. Ele conhece o clube, conhece os adeptos. Se o treinador o ouvir, penso que podem melhorar um bocadinho“, acrescentou.
Ronaldo voltou a referir a necessidade de o Manchester United modernizar as suas infraestruturas e assumiu que gostaria de ter saído do clube de outra forma.
“Este clube precisa de tempo para se reconstruir porque é um dos maiores do mundo e tem de mudar. Eles sabem disso, é o único caminho. Por isso os donos começaram a fazer alterações na estrutura, nas infraestruturas e tudo mais. Começaram a investir no centro de treinos… Gosto de ver que as coisas estão a mudar. Não fico feliz pela forma como tudo aconteceu [a sua saída], mas ao mesmo tempo há coisas na vida que não podemos controlar. O que foi feito, está feito”, concluiu.
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