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Roger Schmidt: ‘Faltam 13 jogos para sermos campeões’

Roger Schmidt na antevisão a uma partida do Benfica

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Vizela, Roger Schmidt garante que a equipa do Benfica não se sente pressionada nesta fase da temporada.

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O técnico encarnado está ciente das contas a fazer no campeonato.

Faltam 13 jogos para sermos campeões. No início faltavam 34. A pressão não está a aumentar, mas continua a existir. Queremos dar aos adeptos uma alegria, queremos vencer o campeonato e estamos a trabalhar nesse sentido. No final da temporada são precisos muitos pontos. Somos a única equipa que tem a vitória nas suas mãos, e queremos manter isto assim. Temos de estar concentrados e sabemos que é difícil vencer jogos, sobretudo fora. O Vizela é uma boa equipa, que nós respeitamos, e vamos dar tudo para vencer e sair com os três pontos”, afirmou.

Sobre o jogo com os vizelenses, Schmidt antevê muitas dificuldades.

“Esperamos um jogo complicado. O Vizela tem estado muito bem. Vimos o que aconteceu em casa, contra eles. Marcámos no último minuto. Já demonstraram ter qualidade. São velozes. Tentam encontrar soluções. Não é fácil jogar contra eles, sobretudo quando jogam em casa. Têm abordagens diferentes, mas estamos habituados a isso. Por vezes, os adversários mudam a abordagem quando joga contra nós. Estamos preparados para tudo. Precisamos de estar muito concentrados. Contra o Boavista, demonstrámos que acreditamos sempre em nós. Se for preciso marcar no fim, marcamos. Estamos confiantes”, referiu.

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Questionado sobre se Chiquinho e Aursnes vão formar dupla no meio-campo, o treinador das águias preferiu não abrir o jogo.

“Querem que diga o onze? [risos] Para ser sincero, ainda estou a pensar, mas percebo essa visão. Foi boa ideia meter o Neres na segunda parte contra o Boavista, mas já tínhamos tido muitas oportunidades na primeira. Marcamos muito golos, mas não concretizamos uma grande parte das oportunidades e é algo que queremos melhorar. Amanhã vamos ver como os jogadores estão. O onze é importante, mas o banco também. O Neres e o Guedes dão boa energia. Penso sempre nisso. O Ramos e o Rafa foram titulares porque precisavam de ritmo para jogar os jogos das próximas semanas. Precisamos de um onze forte, mas também de um banco forte”, disse.

Falando do médio norueguês, Schmidt confessa-se surpreendido com a sua evolução.

Eu estou muito contente por ele estar cá. Ainda bem que se pôde realizar esta transferência. Qualquer equipa precisa de equilíbrio e ele dá-nos isso. Ele corre muito, se calhar é quem corre mais no plantel. Ele corre 13 ou 14 quilómetros por jogo, independentemente de onde joga. É muito inteligente taticamente, fiável no plano geral e de grande qualidade. É um tipo de jogador essencial para todas as equipas e estou contente e surpreendido por ele se ter desenvolvido tão rapidamente. Ele consegue ajustar o comportamento à posição e parece que consegue fazer todas as posições do meio campo e ataque e manter o mesmo nível. À volta dele também há muito bons jogadores e todos eles beneficiam do estilo do jogo e dos que os rodeiam. Neste momento, há muitos jogadores a jogarem bem porque estão entrosados. Numa equipa que joga bem, isso traz benefícios individuais e Fredrik é um exemplo disso”, considerou.

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Por último, o treinador do Benfica foi questionado sobre as muitas faltas que Rafa sofre.

O Rafa está bem. Sofre sempre muitas faltas, mas não há qualquer problema. Está em condições“, concluiu.

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