Nacional

Recado de Conceição aos reforços: ‘À vontade mas não à vontadinha’

Sérgio Conceição na antevisão a uma partida do FC Porto

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Gil Vicente, Sérgio Conceição chamou a atenção para as dificuldades que o FC Porto vai enfrentar.

O Vítor [Campelos] tem feito um trajeto interessante, trabalhou comigo no Vitória, sei da qualidade dele e de todos os jogadores que compõem o plantel do Gil Vicente. Tem sido historicamente difícil para nós, nos últimos dois anos não conseguimos ganhar, mas cabe-nos a nós perceber qual é a dinâmica da equipa, os seus pontos fortes, e estarmos atentos. Com o mesmo respeito que tivemos com o Shakhtar, porque a preparação é feita da mesma forma. Queremos ganhar, trabalhamos para isso”, afirmou.

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O técnico azul e branco foi questionado sobre a evolução que Galeno tem apresentado desde que regressou ao clube.

É uma evolução normal. Chegou cá muito jovem, entretanto saiu para o SC Braga, onde teve uma evolução interessante, e depois voltou para colmatar a saída do Luis Diaz de uma forma que me agrada. Hoje é um jogador diferente, não nas estatísticas mas no critério. A tendência dos jogadores é de evolução e nós como equipa sentimos o mesmo. Vamos conseguindo resultados positivos, excetuando o do Arouca. Em termos exibicionais esperava um bocadinho mais, já o disse. A equipa tem de evoluir, vai sendo cada vez mais forte”, referiu.

Questionado sobre se a exibição diante do Shakhtar Donetsk pode marcar uma viragem na época dos dragões, Conceição discordou.

Não é a exibição que nos dá a confiança, ela é adquiria aqui, com trabalho. Depois, os resultados podem ou não acontecer. Mas essa dinâmica vai-se adquirindo com a evolução que vamos tendo, cada jogador na sua posição e nós como equipa. Há também a questão da estratégia definida em função do adversário, nenhuma equipa do mundo olha só para dentro. Mas o importante é perceber que o trabalho é focado no que somos e no queremos como equipa. A exibição com Shakhtar Donetsk é natural para quem conhece estes jogadores e a história deste clube”, disse.

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Conceição também foi questionado sobre os reforços como Alan Varela e Iván Jaime, que já se mostram à vontade em campo.

Sentem-se à vontade mas não à vontadinha, têm de perceber algumas das ideias que tenho para os jogadores que jogam naquela posição. Acredito que têm muita coisa a melhorar. Mas também acreditamos, e por isso é que os fomos buscar, no potencial e na qualidade deles, que depois têm de ser colocados à disposição da equipa”, considerou.

Por último, o treinador do FC Porto abordou as diferenças entre defrontar adversários do campeonato e da Champions.

Não me vou contradizer, já disse que a preparação é sempre a mesma, há sempre o mesmo foco e rigor. Quando apanhamos na Taça de Portugal equipas de escalões inferiores é igual. A vida e a história de cada jogo é que são diferentes. Há aspetos, como a estratégia definida, a motivação dos jogadores para as provas, que são depois importantes. Na Liga dos Campeões os jogos são mais divididos, mais abertos do que no Campeonato Nacional, é normal. Cada vez as equipas técnicas e os plantéis são mais competentes. No jogo com o Estrela da Amadora fiquei impressionado e este Gil Vicente tem jogadores muito interessantes também. São equipas que definem uma estratégia, vai-se ao pormenor em tudo. Cabe-nos a nós pensar que cada jogo é uma final, tentar desmontar aquilo, as boas organizações defensivas, e ir à procura do golo. E ser equilibrado para não sofrer. É dentro disto que por vezes é mais difícil. Pode haver mais dificuldade em ‘romper’ uma muralha no campeonato do que na Liga dos Campeões“, concluiu.

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