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‘Real Sociedad? Os jogos mais importantes foram contra o FC Porto’

Roger Schmidt em conferência de imprensa do Benfica

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com a Real Sociedad, a contar para a Liga dos Campeões, Roger Schmidt explicou as diferenças entre a equipa espanhola e o Benfica.

“É uma boa questão. Ao analisarmos a Real Sociedad, vemos uma equipa que joga um futebol de alta intensidade, com uma abordagem clara taticamente, muito boa nas transições. Não importa se perdem a bola, mas quando a ganham têm jogadores que estão disponíveis para momentos de transição. Vejo uma equipa muito boa, sei bem que temos que jogar no nosso máximo. Eles estão em boa forma, na temporada passada estiveram muito bem, qualificaram-se para a Champions. São uma das melhores equipas de Espanha neste momento e estão muito habituados uns aos outros. Vai ser muito difícil mas temos a vantagem de jogar em casa e sabemos que temos a capacidade de vencer. Será essa a nossa tarefa amanhã. Não foi o arranque ideal na Champions, é sempre difícil começar a sofrer dois penáltis e um vermelho na Liga dos Campeões, mas temos de saber gerir situações difíceis. Para já faltam quatro jogos, e se queremos passar à próxima fase temos de dar a volta a este momento. Contamos com o apoio dos adeptos, com a nossa união e com a nossa qualidade”, afirmou.

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Questionado sobre se este seria o jogo mais importante da temporada, o técnico encarnado discorda, considerando que os mais importantes são contra o… FC Porto.

Os jogos mais importantes do Benfica são sempre contra o FC Porto. Já vencemos duas vezes, e amanhã não há uma decisão final na Champions. Mas percebo a pergunta. Queremos ficar na Liga dos Campeões. Na temporada passada, esforçámo-nos para estar na Champions e para vencermos o campeonato. A Champions é a maior competição de clubes e essa é a nossa grande motivação, continuarmos a jogar nesse nível. Amanhã vamos fazer tudo para vencer e para modificar a dinâmica do grupo”, referiu.

Acabar na Liga Europa, é um cenário que não está na mente do técnico encarnado.

Já falei muito disso, o nosso objetivo é passar à fase seguinte. Podemos consegui-lo sem termos de fazer contas. Se estivermos concentrados, podemos passar à fase seguinte. Está nas nossas mãos“, disse.

Ángel Di Maria é uma das dúvidas para a partida de amanhã e Schmidt ainda não sabe se poderá contar com o influente argentino.

Estou muito feliz por termos tido todos os jogadores no treino hoje. Di María, Bah… Agora vamos ver como gerimos a situação para amanhã. Não queremos correr riscos mas é um jogo muito importante. Queremos tentar tê-los connosco, talvez em campo, talvez no banco. Queremos que todos estejam bem“, desejou.

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O treinador das águias destaca a importância dos adeptos para esta partida.

Claro, otimistas e positivos. Temos de mostrar desde o início que devem ter essa atitude. Precisamos que também estejam nesse nível e nós só temos de jogar no nosso melhor também. Depois, há também a questão da forma dos jogadores. Nem tudo está a 100%, houve algumas alterações, mas para amanhã precisamos de todos os jogadores, tanto dos que vão jogar de início como daqueles que estarão no banco. Temos de estar preparados para dar tudo por tudo, mas é isso que tenho visto nos treinos. Amanhã temos de o colocar em prática”, frisou.

Schmidt foi ainda questionado sobre a importância da experiência de Bernat para esta partida.

“Na última pergunta falei de alguns problemas que temos, e é claro que os laterais esquerdos têm um historial de lesões. O Bernat chegou um pouco mais tarde, mas lesionado. Precisou de ter alguns minutos e também já treinou muitas vezes connosco. Está numa forma muito melhor do que quando chegou. Com Jurásek é igual, esteve fora algumas semanas, mas está cada vez melhor. Nenhum está a 100%, mas penso que estão capazes de jogar estes jogos. Logo se vê qual será a decisão”, salientou.

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Questionado sobre se esta seria uma má altura para um jogo desta natureza, sobretudo após a pausa para as seleções, Schmidt discorda dessa ideia.

Não penso assim. Às vezes é mais fácil quando se tem sempre a mesma equipa em campo, quando os jogadores estão sempre aptos, mas não é normal ser sempre assim. Faz parte ter de gerir situações difíceis. Temos um plantel excelente, os jogadores estão em boa forma e já vencemos muitos jogos. Tivemos muito azar no primeiro jogo da Champions e contra o Inter a segunda parte não foi a melhor. Mas perder em Itália não é necessariamente um problema. Já fizemos jogos muito bons, tal como fizemos na temporada passada. Estamos habituados a isto e a força da equipa passa por olhar para a frente e para os próximos 90 minutos“, concluiu.

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