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PJ fala em plano criminoso do Benfica no processo Saco Azul

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Segundo adianta o Diário de Notícias, a PJ concluiu que há “fortes indícios da prática do crime de fraude fiscal qualificada” por parte da Benfica SAD, Benfica Estádio, nas pessoas do então presidente Luís Filipe Vieira, Domingos Soares Oliveira (administrador da SAD) e do então diretor financeiro Miguel Moreira.

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A mesma publicação refere que a PJ concluiu que estes arguidos “gizaram um plano criminoso, assente na imputação fictícia de custos às referidas sociedades“, contando com a colaboração da Questão Flexível, Lda, empresa de José Bernardes. As autoridades falam em contratos que permitiram a “imputação fictícia de custos que ascendeu a pelo menos 2.265.660,00€”.

José Raposo e Paulo Silva terão levantado este valor em numerário através de cheques, emitindo faturas falsas por serviços da área de informática.

O relatório da PJ diz que a Benfica SAD obteve “uma vantagem patrimonial indevida de 64.768,00 euros em sede de IRC e de 116.380,00 em sede de IVA, respeitante ao ano desportivo de 2016/17”. Ao mesmo tempo, é apontado que a Benfica Estádio obteve “uma vantagem patrimonial indevida de 154.100,00 no ano desportivo de 2016/17 e de 153.180,00 no ano de 2017/18, ambas em sede de IVA”.

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Recorde-se que os advogados do Benfica pedem o arquivamento do processo, uma vez que, ao fim de cinco anos de investigação, ainda não ficou provada a utilização destas verbas para o pagamento a terceiros.

De recordar também que Bruno Paixão é suspeito de ter recebido uma verbas de uma empresa de informática, que as PJ suspeita de terem funcionado como saco azul do Benfica. Tal aconteceu enquanto Paixão era árbitro da I Liga.

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