Segundo adianta o Correio da Manhã, o Ministério Público suspeita que Pinto da Costa foi corrompido com os milhões da Altice.
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De acordo com a peça assinada pela jornalista Tânia Laranjo, o presidente do FC Porto foi alvo de escutas, dada a sua proximidade com Hernâni Vaz, antigo dono da Altice, Bruno Macedo e Pedro Pinho, empresários.
Os inspetores da Autoridade Tributária monitorizaram um encontro com Pinto da Costa em que Hernâni prometeu um investimento de um milhão de euros no FC Porto. Em causa estava um empréstimo obrigacionista e Hernâni Vaz terá usado duas sociedades na Zona Franca da Madeira para ajudar os dragões.
O Ministério Público suspeita também que, pelo menos desde 2012, Pinto da Costa e os empresários Bruno Macedo, Pedro Pinho e Alexandre Pinto da Costa terão engendrado um esquema que gerava proveitos aos envolvidos e respetivas sociedades conexas.
Refere o Ministério Público que os empresários aceitaram devolver parte dos montantes cobrados por serviços de intermediação a Pinto da Costa nesses negócios, sendo que um deles era o contrato feito com a Altice relativo aos direitos televisivos.
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“A prestação de serviços de intermediação entre a BM Consulting Pesarp S.A., com vista à aquisição pela Altice de direitos de transmissão televisiva foi feita já quando a Altice tinha finalizado as negociações com a SAD do FC Porto“, pode ler-se.
Refere o Correio da Manhã que a Altice pagou 10 milhões de euros à BM Consulting Pesarp S.A., empresa de Bruno Macedo, mas metade desse valor foi para os cofres da empresa de Alexandre Pinto da Costa e Pedro Pinho. Houve ainda muitas transferências feitas para empresas do universo de Hernâni Antunes, com o Ministério Público a defender que tal prova essas verbas foram desviadas da empresa de telecomunicações.
Rosário Teixeira, juiz do processo, diz que Pedro Pinho era responsável para realizar pagamentos de despesas não documentadas no alegado interesse do FC Porto e atribuições para a esfera pessoal de Pinto da Costa.
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