Nacional

Penálti por marcar contra o Sporting no jogo com o Boavista?

Lance entre Hjulmand e Makouta no Boavista-Sporting.

Os especialistas dos diários desportivos O Jogo e A Bola e da Rádio Observador analisaram o trabalho de Nuno Almeida no Boavista-Sporting.

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O lance que gerou mais dúvidas aconteceu na área do Sporting, no lance confuso que envolveu Hjulmand e Makouta. Jorge Coroado considera que ficou uma grande penalidade por marcar a favor dos axadrezados. Já Duarte Gomes, defende que, pela confusão do lance, que a primeira infração é a que deve ser assinalada, ou seja, o puxão de Hjulmand a Makouta. No entanto, Duarte Gomes considera o puxão do médio leonino não impediu a movimentação do jogador axadrezado.

A generalidade dos especialistas considera que o golo do Boavista foi bem anulado.

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Veja as análises completas abaixo.

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Análise de Pedro Henriques

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A análise de Duarte Gomes

Nuno Almeida dirigiu o Boavista FC/Sporting de ontem. Rui Costa foi o VAR.

Segue análise técnica aos lances mais relevantes do encontro:

31′ O Boavista “protestou” mas Diomande tinha posição ganha e não cometeu falta sobre Tiago Morais. Na sequência, o Sporting quase marcava por Pedro Gonçalves. Esteve bem o árbitro ao nada assinalar.

33′ Salvador Agra levantou o pé e atingiu de raspão a perna de Pedro Gonçalves. A entrada foi algo perigosa, no limite para a advertência. O árbitro entendeu (bem) não agir disciplinarmente.

37′ Golo legal do Sporting, marcado por Geny Catamo.

42′ No estádio e em caso esperámos para que as tochas atiradas para o relvado fossem retiradas em segurança. O arremesso aconteceu para zona próxima onde se encontrava Adán.

44′ Nova tocha atirada para dentro do terreno de jogo, novo atraso no recomeço. O que está a falhar? A quem cabe fiscalizar a entrada de artefatos pirotécnicos para dentro do recinto? Como erradicar um problema que poderá um dia causar sérios danos físicos a profissionais de futebol?

45+1′ Chidozie não concordou, mas a sua entrada à bola atingiu o pé de Pedro Gonçalves com negligência. Esteve bem o árbitro ao exibir-lhe o amarelo.

47′ Tiago Morais esteve mais perto do cartão vermelho do que pode imaginar. O atacante boavisteiro não foi malicioso, não quis magoar Diomande nem atuou com força excessiva (valeu isso), mas atingiu o adversário de forma algo perigosa e em zona sensível. Amarelo por negligência no limite máximo.

59′ Francisco Ferreira foi bem advertido após entrada negligente (e evitável) sobre Geny.

64′ Que lance chato e confuso: Hjulmand puxou a camisola de Makouta, que logo depois fez o mesmo ao braço esquerdo de Matheus Reis. Pelo meio, Abascal estava a ser “abraçado” por Gyokeres, enquanto colocava o braço esquerdo no pescoço do adversário e o cotovelo direito no rosto do dinamarquês. Em lances assim, o que deve marcar o árbitro? A primeira infração. E naquela confusão de braços e abraços, de puxões e agarrões, qual foi? Impossível de aferir, sejamos sinceros. O árbitro marcou o que viu e fez bem (convém realçar que o puxão à camisola de Makouta foi inconsequente. O avançado congolês prosseguiu a sua movimentação de forma normal).

74′ Edwards foi advertido com justiça porque aquando da sua substituição optou por sair pela linha de meio campo, sabendo que devia fazê-lo pela que estava mais próxima de si.

77′ Golo anulado ao Boavista em dois momentos: a posição legal de Bruno Lourenço (que cruzou da direita) e o fora de jogo assinalado via VAR a Bozenik, que marcou. Em relação a este, duas notas: a olho nú, pareceu claro que o avançado eslovaco estaria adiantado; na prática foi impossível determinar que parte do corpo de que defesa (estavam lá Diomande, St Juste e Esgaio) foi considerada para a conclusão tecnológica dos 27 cms. Estas são as explicações que fariam sentido serem dadas, de forma a que todos percebessemos como é que, em sala, essas análises são determinadas em circunstâncias tão indefinidas como esta. A decisão final foi inatacável, como são todas nestes casos.

81′ Pedro Gonçalves iniciou contra-ataque em velocidade e foi travado de forma irregular por Chidozie, que nunca tentou a bola, mas apenas bloquear a progressão do seu adversário. O defesa nigeriano impediu taticamente que Pote prosseguisse saída prometedora, incorrendo em infração antidesportiva. Em rigor a infração justificava (segunda) advertência.

85′ Golo legal do Sporting, em três momentos: Pedro Gonçalves partiu de posição regular; Esgaio estava em jogo quando a bola lhe foi passada; e de novo Pote estava atrás da linha da bola quando aquele fez a assistência. Foi excelente a leitura do árbitro assistente.

90+7′ Amarelo bem mostrado a Hjulmand por obstrução antidesportiva a Bruno Lourenço.

Nota – 5

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