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Pedro Proença destaca vitória das Ligas Europeias contra o projeto da Superliga

Pedro Proença, presidente da Liga.

O presidente das Ligas Europeias, Pedro Proença, na abertura da 48.ª assembleia geral do organismo, que decorre em Londres, realçou o papel crucial das Ligas Europeias na derrota do projeto da Superliga, uma iniciativa que, segundo ele, procurava criar uma “competição elitista para o interesse de apenas alguns”.

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Proença, que acumula a presidência das Ligas Europeias com a liderança da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, enfatizou a importância de manter as competições sob a alçada dos membros das Ligas Europeias como fundamentais para sustentar a estrutura do futebol. “Juntos, lutámos e derrotámos a Superliga europeia e a tentativa de criar uma competição elitista”, afirmou, destacando a resistência unida que emergiu após o anúncio da Superliga em abril de 2021.

A Superliga, proposta por alguns dos maiores clubes de Espanha, Inglaterra e Itália, enfrentou imediata oposição de fãs, entidades governamentais e da sociedade em geral, resultando no rápido abandono do projeto por quase todos os clubes envolvidos, restando apenas Real Madrid, FC Barcelona e Juventus.

Durante a assembleia, que é a primeira sob a presidência de Proença, são debatidas importantes alterações estatutárias para adaptar-se a um novo modelo de governação. “Todas as assembleias gerais são importantes, mas não há dúvida de que esta tem um significado particular”, disse Proença, referindo-se ao período turbulento pelo qual o organismo passou recentemente.

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Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, também presente no evento, reiterou a importância de fortalecer as relações entre a UEFA e as Ligas Europeias. “É crucial fortalecer a relação entre os nossos organismos para estabelecer um novo memorando de entendimento”, destacou Ceferin, elogiando a ação determinante das Ligas Europeias contra o controverso projeto da Superliga. “A vossa firme oposição à denominada Superliga foi e continua a ser crucial para combater este projeto imoral”, acrescentou.

Proença concluiu seu discurso com uma visão otimista para o futuro, defendendo que “só com ligas de futebol fortes, sustentáveis e competitivas é que toda a indústria e ecossistema irão beneficiar e prosperar”, enfatizando a posição central das competições domésticas no ecossistema do futebol.

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