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Pedro Guerra fala em perseguição do FC Porto e dragões pedem elevada indemnização

Pedro Guerra, comentador afeto ao Benfica da CMTV

Pedro Guerra esteve hoje em Tribunal a responder a um processo levantado pelo FC Porto, Pinto da Costa e Luís Gonçalves por difamação.

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Em causa estão as declarações do comentador afeto ao Benfica na TVI em 2018, em que afirmou que os dragões tinham conhecimento prévio das nomeações dos árbitros, na sequência da substituição de Fábio Veríssimo por Carlos Xistra, na partida entre o Belenenses SAD e o FC Porto.

Quer Pinto da Costa, quer Luís Gonçalves têm conhecimento prévio de quem é que vai ser nomeado. E aquilo que me constou é que o FC Porto se mexeu para mudar Fábio Veríssimo, e a verdade é que Fábio Veríssimo não veio apitar (….)“, afirmou.

O antigo diretor de conteúdos da BTV assegurou que não tinha conhecimento de todos os factos, reconhecendo o erro cometido.

Eu cometi um erro que é perfeitamente aceitável. Eu não li a breve nos jornais a explicar o motivo da troca de árbitro. Não me passaria pela cabeça levantar uma questão que já se sabia que não é verdade“, referiu.

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Pedro Guerra garantiu que o foco do seu comentário era o Conselho de Arbitragem. Acrescentou ainda que “toda a gente sabe que há um ‘quid pro quo’ entre o FC Porto e o árbitro Fábio Veríssimo”.

No final da sessão deixou votos de que se faça justiça, frisando a sua crítica ao Conselho de Arbitragem e revelou que pediu desculpa a Fábio Veríssimo.

Espero se seja feita justiça, não pode valer tudo. Não se deve perseguir as pessoas pela opinião, mesmo que seja divergente. Não é normal um árbitro ser nomeado para um jogo do FC Porto e a partir desse jogo nunca mais ser nomeada nessa época. Na época seguinte, à segunda jornada, é nomeado para o B SAD- FC Porto, é substituído e não é dado uma razão. Enquanto o comentador, tenho o dever de questionar a razão da mudança. Infelizmente, foi uma razão de forma maior, perdeu o avô. Nesse próprio programa apresentei as desculpas a Fábio Veríssimo. Critiquei o Conselho de Arbitragem porque não estava a consagrar um princípio que instituiu, e bem: o segredo das nomeações. O FC Porto sabia as nomeações, dois, três dias antes“, referiu.

O FC Porto pediu uma indemnização total de 22,5 mil euros: 10 mil euros para o clube, 7 500 euros para Pinto da Costa e cinco mil euros para Luís Gonçalves.

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O Ministério Público pede a condenação. “[As declarações]extravasam o direito à liberdade de expressão, são ofensivas do bom nome, levantam suspeita sobre Jorge Nuno Pinto da Costa, Luís Gonçalves e o FC Porto“, defendeu a procuradora.

A leitura da sentença está agendada para o próximo dia 1 de junho.

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