Na conferência de imprensa de antevisão ao Arouca-Moreirense, Ricardo Sá Pinto falou sobre as incidências que marcaram o final do jogo com o FC Porto, onde acabou por ser expulso.
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O treinador dos cónegos aproveitou para deixar um recado à arbitragem, considerando que a mesma já não proporciona o diálogo, preferindo mostrar de imediato cartões à mínima contestação.
“Não foi difícil, foi mais difícil depois do jogo com o Famalicão, em que tudo correu mal. A equipa percebeu qual é o caminho, que merecia mais nesse jogo.
Fui alvo de uma injustiça muito grande, estou fora do jogo sem merecer. Desde que treinei o Sp. Braga, noto uma arbitragem menos benevolente, com tolerância quase zero. O diálogo já não é o que era e os cartões substituem facilmente o diálogo.
É um jogo de emoções, em que jogamos as nossas vidas profissionais e familiares. O futebol é um modo de vida para muitas pessoas, que marca o estado de espírito de muitas famílias. Tem de de haver um maior equilíbrio, porque haverá sempre emoção, palavras desajustadas.
Não concordo com agressões, claro, mas há situações de bate-boca em que pode haver mais tolerância. Este mundo é muito competitivo, gostava de ver mais tolerância por parte dos árbitros, porque são gente com formação, parte activa do jogo. Noto um nervosismo tremendo, pouco diálogo e muita decisão pelo cartão”, afirmou.
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Recorde-se que Sá Pinto desentendeu-se com Diamantino Figueiredo, treinador de guarda-redes do FC Porto, já depois do apito final do árbitro João Pinheiro. Na sequência desse incidente, os dois acabaram expulsos e já foram castigados.
