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O recado de Conceição à arbitragem após polémica com o VAR

Sérgio Conceição em antevisão de um jogo do FC Porto

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Estrela da Amadora, Sérgio Conceição foi questionado sobre se encontrava benefícios na divulgação dos áudios do VAR.

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O treinador do FC Porto foi cauteloso na resposta, lembrando que no passado teve dissabores por falar sobre arbitragem.

“Tenho de ter cuidado ao falar de arbitragem. Vou dar um exemplo de outra época: houve uma antevisão do jogo com o Marítimo, onde me falaram de antijogo. Eu acreditava na altura e ainda acredito que os treinadores têm estratégias, organização do processo defensivo e ofensivo, qualidade dos jogadores, para organizar a equipa de forma a não sofrer golos e tentar marcar. Mas se for necessário dar 10 minutos, que sejam dados. Não é que nesse jogo deu 10 minutos? Na altura, foi um escândalo. Tive um processo porque disse que seriam 10 minutos, e de fato, foram dados. Tenho de ter cuidado”, afirmou.

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Ainda assim, Conceição considera ser importante, embora também diz não entender os erros cometidos pelo VAR.

“É importante que todos contribuam, falo por mim e por todos os intervenientes diretos, incluindo o árbitro. Custa mais compreender os erros que têm sido cometidos no VAR, porque aí não há a pressão do jogo, e está-se tranquilo para tomar boas decisões, e não têm existido. É uma fase que espero que passe, não é boa para o futebol português e para nós”, referiu.

Por último, o técnico dos azuis e brancos pronunciou-se sobre o tempo de compensação que os árbitros têm concedido e que tanto tem dado que falar.

“É uma pergunta que dava pano para mangas. Acho que a compensação é dada em relação ao que é a incidência do próprio jogo. Situações de VAR, entradas da equipa médica no campo, substituições, festejos dos golos… tudo o que contribui para o árbitro dar 10, 15 ou 20 minutos. É justo. É o que todos andavam a pedir. Temos o tempo útil dos mais baixos da Europa. Como média de tempo de jogo, nós, FC Porto, estamos nos 100 e poucos minutos, mas em tempo de útil de jogo somos a pior equipa. É sinónimo de alguma coisa, deduzo eu. Não estou a dizer que as equipas fazem antijogo contra nós. Mas nos nossos jogos queremos ritmo alto, intensidade, e é difícil haver. Se há 10, 15 ou 20 minutos, é preciso perceber quanto tempo dessa compensação é que é jogado. Ao árbitro cabe decidir se tem que jogar mais algum minuto ou não. Nós, FC Porto, queremos acelerar o jogo”, concluiu.

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