Arthur Cabral, o avançado brasileiro do Benfica, teve uma noite para esquecer no Estádio de Alvalade, no clássico que opôs as águias ao Sporting. A sua frustração foi palpável, especialmente após o término do encontro, que viu o Benfica sair derrotado por 2-1, numa partida em que o jogador voltou a não ser opção inicial para o técnico Roger Schmidt.
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A entrada tardia de Cabral em campo, apenas aos 90’+2 minutos, substituindo Rafa, foi um claro sinal da sua atual posição na hierarquia ofensiva da equipa. Esta decisão do treinador alemão apenas veio a acentuar o descontentamento do avançado, que já no decorrer do jogo demonstrou sinais de insatisfação. Durante o período de aquecimento na segunda parte, Cabral chegou a ser chamado ao banco de suplentes por volta dos 60 minutos, antecipando uma possível entrada em jogo. No entanto, a escolha de Schmidt recaiu sobre Tengstedt, levando Cabral a regressar à zona de aquecimento visivelmente desapontado.
O momento culminante da sua frustração deu-se após o apito final, quando, contrariando o habitual procedimento de agradecimento aos adeptos pelo apoio, o brasileiro dirigiu-se diretamente para o balneário, sem interações ou cumprimentos. Este gesto não passou despercebido, refletindo o estado anímico de um jogador claramente insatisfeito com a sua utilização no jogo mais importante da jornada.
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Este episódio levanta questões sobre o futuro de Arthur Cabral no Benfica, numa altura em que a equipa procura reencontrar-se com as vitórias e a confiança necessária para enfrentar os desafios que se avizinham. A gestão do plantel e a motivação dos jogadores serão, sem dúvida, temas prementes para Roger Schmidt, especialmente após um dérbi em que as emoções e as expectativas estiveram à flor da pele. Cabral, conhecido pelo seu potencial goleador, aguardará certamente por mais oportunidades para demonstrar o seu valor e contribuir de forma mais significativa para os objetivos da equipa.
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