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Nélson Veríssimo: “Não vou dar trunfos a Rúben Amorim”

Nélson Veríssimo, treinador do Benfica, em conferência de imprensa no Benfica

Na conferência de imprensa de antevisão à final da Taça da Liga com o Sporting, Nélson Veríssimo está apostado em dar ao Benfica o seu primeiro título em dois anos e meio.

Um dérbi é sempre um dérbi, os jogadores têm consciência disso, muitos têm dérbis e clássicos nas pernas, para outros será o primeiro. É um jogo diferente, com emoções diferenciadas em relação a outros, mas o objetivo é sempre o mesmo: lutar pela vitória e conseguir ganhar. Temos consciência que o clube não ganha um troféu há dois anos e meio, conhecemos a importância dos troféus, mas isso não traz mais nem menos responsabilidade relativamente ao que tínhamos no início da época”, afirmou.

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Contudo o Benfica não tem tido muita sorte no que toca a clássicos esta temporada, tendo perdido os três que já disputou. Ainda assim o treinador das águias mantém a confiança.

“O espírito positivista que temos. Não quero falar do passado, não me ficaria bem, o pensamento tem de ser virado para o futuro. Fizemos a análise do Sporting, sabemos como defender, como atacar… Se conseguimos colocar essas competências, mais o momento de transição, acredito que o jogo vai correr bem”, referiu.

Veríssimo foi ainda questionado sobre o eventual impacto que esta final poderá ter no Benfica no resto da época.

O impacto tem a ver com o jogo ditar uma derrota ou vitória. Trabalhar sobre vitórias é sempre melhor. Vamos com um espírito muito positivo porque acreditamos no que estamos a fazer, o foco será sempre ganhar o jogo e trazer o título“, disse.

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Meité também foi tema de conversa, depois de ter aumentado as qualidades da suas mais recentes exibições.

No meu entendimento, vejo-o com características para fazer a posição 8. Nos clubes onde jogou viu-se que são áreas que consegue pisar com alguma naturalidade, competência e bastante critério. Mas temos de olhar também para o plantel e fazer sentir que para amanhã todos contam, os jogadores têm dado resposta positiva em termos de entrega e todos são solução para o onze”, considerou.

Sobre o sistema a utilizar no jogo de amanhã, Veríssimo não pretende dar pistas a Rúben Amorim.

Para o jogo de amanhã está tudo em aberto, não vou dar trunfos a Rúben Amorim. Independentemente dos treinadores gostarem mais de um sistema ou de outro, não podemos colocar nenhum de parte. É perceber o momento da equipa, o adversário e a estratégia que temos de adotar. É nossa convicção que os jogadores têm de se sentir confortáveis no sistema em que jogam“, referiu.

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Hoje em dia as equipas têm de ter capacidade de jogar em vários sistemas táticos, nós jogamos em 4x4x2 e 4x3x3. Claro que, fruto das características dos jogadores, elas têm de ter capacidade de mudar de sistema, até no próprio jogo. É nisso que acredito e que vamos trabalhar. Acima de tudo temos de trabalhar as nossas ideias, o nosso modelo de jogo. Temos de ter em conta as características coletivas do adversário, mas temos de pensar é no nosso jogo“, concluiu.

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