Nacional

Nélson Oliveira recorda Jesus no Benfica: ‘Nem nos chamava pelo nome’

Jorge Jesus em conferência de imprensa de antevisão ao Benfica-Bayern de Munique

Nélson Oliveira, atualmente avançado do V. Guimarães, fez um balanço das suas primeiras experiências no futebol profissional e relembrou os tempos em que foi orientado por Jorge Jesus no Benfica.

Veja também: Comentador arrasa mercado do Benfica: ‘Igual ou pior que os tempos de Vieira’ (VÍDEO)

Com 33 anos, o jogador partilhou memórias no podcast “DEZANOVE22“, do clube vimaranense, onde destacou o impacto que o exigente treinador teve na sua carreira.

... -

Fui treinado pelo Jorge Jesus quando estive no Benfica. Algumas histórias não posso contar. Às vezes nem é bem sobre as histórias, são as expressões dele“, disse o avançado. Nélson Oliveira jogou sob o comando de Jesus durante duas épocas: em 2011/12 e no início de 2014/15.

Apesar de algumas histórias engraçadas, o avançado sublinhou a dureza e o profissionalismo do treinador.

As histórias têm mais graça quando eram com os outros. Quando é connosco, não tem a mesma graça. A mim e aos outros miúdos nem nos chamava pelo nome. Às vezes chamava-me Nélson de Oliveira. É muito engraçado, mas quando as histórias são contigo, dá alguma azia“, revelou.

Veja também: Trágico: Faleceu colega de Coates que colapsou em campo

Para Oliveira, Jorge Jesus foi um treinador que contribuiu imenso para o seu desenvolvimento, especialmente no plano tático. “Quando trabalhei com ele eu tinha 19, 20 anos. É claramente um treinador diferenciado no sentido tático e dos aspetos do jogo“, elogiou.

O avançado recordou também o início da sua carreira sénior no Rio Ave, onde jogou como júnior na época de 2009/10.

A minha estreia como sénior foi no Rio Ave. Ainda era júnior. Na minha altura, o campeonato não era tão competitivo como agora. Não estava tão bem organizado. Agora há a Youth League, por exemplo. Na altura, eu já não estava a evoluir muito naquele nível“, refletiu.

O ambiente nos balneários mudou radicalmente para Oliveira, ao passar de um espaço juvenil para um sénior, o que ajudou na sua maturação.

Houve um choque de passar de um balneário de miúdos para um balneário sénior. Apanhei algumas ‘carcaças’ fixes, porreiras. Foi um momento bom. Aqueles seis meses ajudaram-me para a época seguinte no Paços de Ferreira e com o Mundial sub-20. Foram meses importantes. Houve aquele choque de chegar ali e já não ser um miúdo“, completou o avançado.

Veja também: O salário que Pepe iria ganhar caso Pinto da Costa tivesse vencido as eleições

O Adeptos de Bancada já está no YouTube com vídeos imperdíveis! Vai ficar de fora? Junte-se ao nosso 11 e subscreva o nosso canal aqui!

Deixe um comentário