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“Não vim para jogar para empatar, seja contra FC Porto, Benfica ou PSV”

Para o clássico de amanhã, Jorge Silas garantiu que prepara a partida com o mesmo intuito de sempre: vencer.

Honestamente, para mim, as sensações são muito similares aos outros jogos.

Desde que entrei aqui sinto que todos os jogos são muito importantes, claro que este pode valer mais do que três pontos, mas vivo sempre os jogos da mesma forma, independentemente do adversário. Se me falarem de uma final da Champions provavelmente seria diferente, mas neste momento não.

É um jogo muito importante, mas não decisivo. Vamos querer ganhar, eles também, conhecemo-los bem, tanto eu como os jogadores, e eles também nos conhecem bem. Sabemos que, mesmo contra o Alverca, é para ganhar, senão vamos passar por dificuldades”, afirmou.

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Um hábito que o treinador do Sporting pretende manter diante do FC Porto.

“Temos sempre a responsabilidade de ganhar. Já defrontei o FC Porto várias vezes e foi sempre para ganhar. Não vim para aqui para jogar para empatar, seja contra o FC Porto, o Benfica ou o PSV. Respeitamos muito o FC Porto, o Sérgio e os seus jogadores, mas jogamos sempre para ganhar. Claro que se tivermos uma ou duas expulsões e estiver 0-0 vamos tentar, pelo menos, empatar.

O treinador, ainda assim, admite que poderá apresentar algumas alterações.

Nos últimos quatro jogos a nível interno marcámos 11 golos e estamos a ganhar algumas rotinas, mas vamos defrontar um grande adversário, que, por diversas razões, nos obriga a mudar. Acho que tanto da nossa parte como da deles não haverá grandes alterações em termos de jogadores, apenas ao nível de dinâmicas”, referiu.

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Explorar as fraquezas do FC Porto e o mercado

Silas reconhece que o FC Porto é uma equipa forte, mas garante que a sua equipa estará preparada.

Conheço muito bem o FC Porto, não têm apenas um ponto forte. Ganham muitas segundas bolas, tem um futebol vertical que é muito bem feito, com passes longos na direção dos jogadores da frente, que são muito fortes a ganhar segundas bolas. Se lhe dão espaço para jogar por trás, também jogam bem, são uma equipa muito versátil, que faz aquilo que o jogo lhe pede.

Mas também tem algumas debilidades que achamos que podemos explorar. É uma equipa fortíssima, mas nós também somos. Acho honestamente que é 50/50, qualquer das equipas pode ganhar“, considerou.

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No que toca ao mercado de transferências, o técnico leonino mostra-se tranquilo.

“Não tenho pensado muito nisso. Desde que estou aqui já entraram 20 e saíram outros 20, mas não há nada de efetivo. Só pensarei nisso quando acontecer. Já tenho tanta coisa para pensar que não vou estar a pensar em coisas que, muitas delas, não passam de especulações”, concluiu.

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