Nani foi o mais recente convidado do podcast 1 para 1, onde abordou o momento difícil do Manchester United.
O avançado aponta para a falta vontade e força que se via no seu tempo em Old Trafford.
“Quando nós jogávamos no Manchester uma das coisas que identificava o clube era tu podias estar a perder 3-0 a faltar 15 minutos, 10 minutos, para acabar um jogo e era ali que tu vias o que é que significa força. Já não é talento“, começou por dizer.
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“Já não é nada, é empurrar a bola para dentro da baliza. É meteres a bola cá em cima sim e empurrar a bola para dentro da baliza. Nós fazíamos isso, nós fazíamos o que era necessário. Agora, tu quando vês o Manchester a jogar, eu sou do Manchester, sou do Manchester mesmo! Eu e o meu filho, aqui a gente quase que chora quando estamos a ver os jogos e ficamos mesmo chateados quando perde“, afirmou.
Para Nani, a aual rquipa dos red devils não tem falta de talento, mas sim de espírito de sacrifício.
“Quando tu vês o Manchester a jogar, tu vês um monte de talento, se calhar mais talento do que no nosso tempo, em termos de técnica e são todos dotados tecnicamente. Mas quando tu ficas a ver o jogo tu vês… não há um espírito de sacrifício, não há aquela garra, aquela vontade, não há aquele jogador que diz: “É para ganhar! É para ir com a bola, para meter a bola lá dentro”. E tu vês os jogadores que um dia jogam, quando deixam jogar, quando não te deixam jogar, tu ficas encostado no cantinho, não é? Não existia”, referiu.
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Nani revela como ia à luta no seu tempo no Manchester United, mesmo com todo o sofrimento.
“Eu era extremo, saía cheio de dores porque levava porrada nos tornozelos e eu dava porrada. E então nós ficávamos no jogo… havia alturas no jogo que era para marcar território, não é? Tipo, para ver quem é que saía primeiro na luta, ali forte, quem é que aguentava primeiro e depois quem aguentava era quem jogava. Estás a entender?Jogador que é jogador, que é craque, está lá no Manchester tem que desbloquear jogo, se não desbloquear não dá“, disse.
Para Nani, Bruno Fernandes é dos poucos jogadores do United que mostram esse espírito de sacrifício.
“Se o Bruno Fernandes não estivesse a jogar bem, também rasgava logo mas eu não sou de rasgar. Não sou de rasgar jogadores. Não sou. Mas por exemplo o espírito de sacrifício que ele mete em jogo, ele mete. Nós vemos. Ele esforça-se, dá o litro e contribui. Só que há muitos que não acompanham“, concluiu.
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