Nacional

Martínez faz revelação curiosa sobre os técnicos dos grandes

Roberto Martínez na apresentação como novo selecionador nacional

Em entrevista ao diário desportivo O Jogo, Roberto Martínez revelou que já conversou com Fernando Santos, seu antecessor no comando da Seleção Nacional.

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O selecionador nacional revela o teor desta conversa.

Fernando Santos? Gostei muito de conversar com ele. Trata-se de uma pessoa do futebol e entendemo-nos muito bem a falar do futebol em geral, do futebol internacional. Ele ganhou o Euro 2016. É um treinador com muita experiência, falámos em geral do futebol português. Não falámos especificamente sobre algum jogador. Conversámos sobre o sentimento dos adeptos em relação à seleção“, afirmou.

Martínez abordou também uma possível renovação de contrato com a Seleção Nacional.

Renovação? Eu gosto de trabalhar com a ideia de que vou ficar aqui nos próximos 50 anos. Não é uma questão contratual. A minha forma de trabalhar insere-se em projetos longos e gostaria de fazer os próximos torneios. Em 2030, temos um Mundial histórico para Portugal, mas estou consciente que nós, treinadores, precisamos de resultados. E os resultados são obtidos nos torneios importantes. A minha ideia é melhorar constantemente o nível do futebol português“, referiu.

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Por último o técnico espanhol foi questionado sobre a sua relação com Rúben Amorim, Sérgio Conceição e Roger Schmidt e as críticas que já ouviu do técnico leonino.

Conheço a exigência do dia a dia, a dificuldade e a falta de foco quando os jogadores pensam na seleção. Eu tenho uma relação de muito respeito com os treinadores. Gostaria de falar com eles todas as semanas e de ter informação importante para mim. Tenho uma relação aberta com eles, mas não falo tudo o que gostaria de falar com eles, porque eu conheço totalmente a exigência do dia a dia. Também fui treinador de clubes na Premier League. A relação com os treinadores é respeitosa e aberta“, atirou.

Gosto de ser uma pessoa aberta e posso explicar por que razão um jogador não entra na seleção. Nós temos um processo muito claro de acompanhamento e a escolha tem um sentido. Quando eu era treinador, gostava de defender e apoiar os meus jogadores de forma pública. Era uma forma de lhes dar confiança, mas na altura não acompanhava os outros jogadores que atuavam nas posições dos meus atletas. O Pedro Gonçalves é um jogador com azar. A concorrência pela sua posição é muito alta“, concluiu.

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