Segundo adianta o Jornal de Notícias, Manuel Serrão é suspeito de ter utilizado os fundos europeus para viver no Hotel Sheraton do Porto durante oito anos, ou seja, entre 2015 e 2023.
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De acordo com a mesma publicação, o comentador afeto ao FC Porto não foi o único a ser alvo de buscas por parte da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária. António Silva, cunhado de Serrão, o gestor António Sousa Cardoso e o jornalista Júlio Magalhães também estiveram na mira das autoridades.
A investigação suspeita que estes suspeitos terão emitido faturas falsas que foram submetidas aos programas de financiamento de projetos, utilizando uma teia de empresas do setor têxtil. Uma dessas empresas é a Associação Selectiva Moda, gerida por Manuel Serrão, e mais duas geridas pelos restantes suspeitos, terão recebido mais de 38 milhões de euros.
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A investigação suspeita que, entre 2015 e 2023, o Hotel Sheraton onde Manuel Serrão viveu, recebeu mais de 327 mil euros da Associação Selectiva Moda. As autoridades suspeitam que esse valor representa os custos que foram imputados a projetos da referida associação ou suportados indiretamente por fundos europeus.
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