Internacional

Luís Castro: ‘Ronaldo dá-nos rigor, disciplina, o querer ganhar’

Luís Castro e Cristiano Ronaldo conquistam o seu primeiro título pelo Al Nassr.

Luís Castro concedeu uma entrevista ao diário desportivo espanhol Marca, onde começou por explicar a sua saída do Botafogo, para abraçar o desafio de treinar o Al Nassr.

Estava num clube histórico, um clube de renome em todo o mundo, com grandes adeptos e jogadores de seleção brasileira. Estávamos a fazer um grande campeonato: estávamos em primeiro com muitos pontos de vantagem para o segundo. A equipa estava pronta para ser campeã. Senti que nesse momento as coisas estavam feitas no Brasil, as bases eram sólidas e que a equipa estava pronta para continuar sem mim. [Chamou-me] O desafio de formar uma equipa e de conhecer novos jogadores, misturando-os com jogadores locais tal como tinha feito no Shakhtar com brasileiros. E também tinha na cabeça a ideia de trabalhar com o Cristiano [Ronaldo]“, afirmou.

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O técnico português explicou também a experiência de treinar Cristiano Ronaldo.

É o maior exemplo de êxito mundial a nível de rigor, trabalho e disciplina. É um exemplo para todos. Ao Cristiano não faz falta a exigência, ele próprio já a tem. Ele dá-nos rigor, disciplina, o querer ganhar sempre, o querer brilhar perante o mundo. Queremos conquistar títulos. Se fazemos dois jogos, temos de ganhar os dois. Se jogamos três, queremos ganhar os três. Com ele nunca será diferente“, referiu.

Os 25 golos e oito assistências de Ronaldo em 30 jogos pelo Al Nassr são, para Luís Castro, indicador da disciplina do astro luso.

Há quatro dimensões do rendimento: tático, técnico, físico e psicológico. Para mim, o mais importante é o psicológico, o mental. O jogador pode ser bom tecnicamente, pode ser bom fisicamente, mas se não está bem animicamente não vai estar feliz. Não vai reparar nos espaços, não verá o jogo nem o mundo que existe num campo de futebol. O Cristiano está a passar por um momento muito feliz, sente que está num bom momento da carreira, que está a aproveitar. Vou falar um pouco por ele e não o devia fazer, mas está consciente de que vive os últimos momentos da carreira e não há nada melhor que desfrutar, nada melhor que ser feliz. Os últimos momentos de uma carreira são, muitas vezes, os que ficam até ao final de uma vida. Claro que as Bolas de Ouro estarão sempre lá, o facto de ter sido o melhor do mundo, o maior goleador da Liga dos Campeões, de um Europeu… Isto ficará com ele para sempre, mas os últimos momentos são sempre especiais. Dá-me muito prazer treinar um jogador que, apesar da sua idade, desfruta do futebol, dos treinos e dos companheiros. É uma referência“, concluiu.

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