Num ambiente descontraído, João Neves e Kika Nazareth partilharam com o canal Fútbol Emotion as suas experiências e perceções sobre o futebol, numa entrevista que revelou não só aspetos pessoais mas também profissionais dos dois atletas do Benfica. João Neves, em particular, fez uma confissão curiosa que ilustra a sua relação com o futebol: apesar de ser uma peça fundamental no esquema tático de Roger Schmidt e de já ter vivido momentos inesquecíveis no clube, como o seu primeiro golo na equipa principal, ele admite que ainda não vê o futebol como uma profissão.
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Esta visão de Neves, que encara o futebol mais como um hobby do que uma carreira, destaca a genuína paixão que o move dentro de campo.
“No início era mais um hobby, fazia pelo gosto. Depois, com o avançar do tempo, fui criando a paixão. Ainda não vejo o futebol como uma profissão e acho que ainda é bom“, confessou Neves. Esta perspetiva, embora atípica para um atleta do seu calibre, reflete a importância de manter viva a essência do desporto: o amor pelo jogo.
O médio do Benfica também relembrou o seu primeiro golo pela equipa principal, um momento de grande emoção, especialmente por ter sido contra o rival Sporting, num jogo que terminou empatado.
“Foi um misto de emoções, curiosamente contra o rival. Só que como foi o golo do empate e ainda queríamos ganhar, não deu muito tempo para festejar“, partilhou Neves, evidenciando a intensidade e a paixão que acompanham cada momento dentro das quatro linhas.
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Apesar de reconhecer as limitações impostas pela sua baixa estatura, Neves acredita que conseguiu equilibrar a inteligência com o físico, um ponto forte do seu jogo. Esta capacidade de adaptação e superação é um exemplo para muitos jovens atletas que, independentemente das suas características físicas, aspiram a alcançar grandes feitos no futebol.
Por seu lado, Kika Nazareth, craque da equipa feminina, partilha de um sentimento semelhante ao de Neves, ao confessar que só recentemente começou a tomar consciência das suas conquistas, como a participação num Mundial.
“Eu não tenho sonhos. Só me apercebo depois, como ter jogado um Mundial. Antes era tudo um hobby, diversão e levava na desportiva. Agora é que começamos a ter noção que isto tudo é real“, disse Nazareth.
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Esta conversa revela a paixão e o compromisso de ambos os atletas com o futebol, ao mesmo tempo que sublinha a importância de manter um equilíbrio entre a profissionalização do desporto e o prazer genuíno de jogar. João Neves e Kika Nazareth, cada um à sua maneira, demonstram que, no coração de um atleta, a verdadeira essência do futebol reside no amor pelo jogo.
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