O mundo do futebol está repleto de histórias de “e se”, e uma delas envolve Henrik Larsson, o famoso avançado sueco, e o Benfica. Em uma revelação ao jornal britânico The Guardian, Larsson conta como esteve perto de assinar pelo clube da Luz em 1989, um episódio pouco conhecido da sua carreira que poderia ter alterado significativamente o panorama do futebol europeu nos anos seguintes.
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Segundo Larsson, naquela época, uma parceria entre o Helsingborg, seu clube na Suécia, e o Benfica permitiu que ele treinasse no gigante português durante uma semana, sob o olhar atento de Sven Goran-Eriksson, então treinador do Benfica. Larsson destaca Eriksson como o melhor treinador que a Suécia exportou, expressando uma profunda admiração e um laço especial com ele, agravado pelo atual estado de saúde do treinador.
A estadia de Larsson no Benfica foi positiva, e o próprio jogador afirma que “correu bastante bem”. No entanto, uma regra da época, que limitava a apenas três o número de jogadores estrangeiros que poderiam ser inscritos por equipa, impediu que o avançado sueco se juntasse oficialmente ao clube. Eriksson expressou a Larsson que, se não fosse por essa restrição, o Benfica teria assinado com ele.
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A entrevista também toca em pontos mais sensíveis da relação de Larsson com o futebol atual. Após uma carreira brilhante com passagens notáveis pelo Celtic, Barcelona, e Manchester United, Larsson expressou um certo desencanto com o jogo, principalmente após a sua experiência como adjunto de Ronald Koeman no Barcelona. Critica a cultura atual do futebol, fortemente influenciada pelo dinheiro, e relembra com carinho a paixão que o motivou durante a sua carreira, contrastando com as motivações financeiras que vê hoje em dia.
Este desabafo de Larsson lança uma luz sobre a pressão e as exigências do futebol moderno, tanto dentro quanto fora dos campos, e reforça a importância da paixão pelo jogo, algo que, segundo ele, foi crucial em sua decisão de permanecer no Celtic na década de 90, apesar de uma proposta financeiramente mais vantajosa do Manchester United.
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A história de Henrik Larsson e o Benfica é um fascinante “quase foi” no futebol, servindo como lembrete de como decisões administrativas e regulamentações podem afetar carreiras e mudar a história dos clubes e dos jogadores envolvidos.
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