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Foi flop no Benfica e atira: “A guerra política no clube atrapalhou”

Jogadores do Benfica a celebrarem um golo na vitória sobre o P. Ferreira

Everton Cebolinha concedeu uma entrevista ao diário desportivo Record, onde recordou a sua passagem pelo Benfica. O internacional brasileiro chegou à Luz rotulado de craque, mas falhou em corresponder às elevadas expetativas que a sua contratação gerou.

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Everton procurou explicar o que correu mal.

A mudança é sempre difícil. Vinha de oito anos num único clube, então para mim o começo do trabalho lá foi muito difícil. Entra ainda a questão da adaptação, que é sempre complicada, independentemente do país e, mesmo que se fale a mesma língua, a cultura é diferente. O futebol praticado lá é mais tático e por isso acabamos por ter que mudar a forma de atuar. Para mim, a adaptação foi o mais difícil e acabou por atrapalhar um pouco na sequência das competições. Mas é bom lembrar que nossa equipa, coletivamente, teve uma série de jogadores com problemas de Covid-19 e acabou por fazer com que se perdesse um pouco da confiança culminando com a falta de conquistas e títulos“, afirmou.

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O brasileiro recorda também que os problemas fora do campo, nomeadamente a crise que se gerou com a detenção de Luís Filipe Vieira e a chegada de Rui Costa à presidência do Benfica.

Os jogadores tentam ficar alheios a todos esses problemas, tanto individual como coletivamente, mas todos sabemos pela dimensão que tem o Benfica: a guerra política daquele momento, onde tudo vira uma tempestade num copo de água, acabou a atrapalhar sim, mesmo que todos se tenham blindando de tudo o que vinha de fora, mas sempre aparecia algo novo. Apesar de não ter sido o fator principal, esta situação incomodava-nos e atrapalhava, sim“, concluiu.

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