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Ficou mais um penálti por marcar contra o Benfica em Portimão?

Lance entre Otamendi e Rildo no Portimonense-Benfica.

Os especialistas de arbitragem analisaram o trabalho de Hélder Malheiro no Portimonense-Benfica.

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Numa partida relativamente tranquila, o lance que suscitou mais dúvidas foi a disputa entre Otamendi e Rildo, aos 41 minutos e não foi um lance unânime entre os especialistas.

Jorge Coroado e Fortunato Azevedo consideram que ficou um penálti por marcar, enquanto Duarte Gomes, José Leirós e Pedro Henriques falam de uma decisão bem ajuizada.

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Veja as análises completas abaixo.

A análise de Pedro Henriques

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A análise de Duarte Gomes

6′ O Benfica inaugurou o marcador com golo de Bah, após passe de Kokcu. A jogada foi legal.

17′ Segundo golo encarnado, com análise em dois momentos: no início da jogada, Kokcu passou a bola para Neres, que estava em posição legal (Alemão, no meio, estava a validar a ação do adversário). Depois o brasileiro serviu Musa, que também estava em jogo. Esteve bem o árbitro assistente na avaliação da jogada.

21′ Pedrão derrubou Rafa por trás, tendo sido avisado por Malheiro para não reincidir naquelas entradas. Esteve bem o árbitro ao gerir a situação.

32′ Momento atípico mas legal: Hélder Malheiro efetuou lançamento de bola ao solo para um jogador do Benfica, que de imediato isolou Rafa. O lance quase resultava em golo. Alguns jogadores protestaram a opção, mas sem razão: a única desatenção foi mesmo a dos jogadores da equipa da casa.

35′ Primeiro e único amarelo da partida exibido a Varela, após derrubar João Mário. O árbitro entendeu que a infração tinha sido negligente, mas terá sido iludido pela forma como o médio caíu. A falta existiu mas não foi muito diferente de outras que foram geridos com sensatez e sem recurso à sanção. Foi pena. Este poderia ter sido um dos poucos jogos desta Liga a terminar sem registo disciplinar.

41′ Lance na área do Benfica: Otamendi e Rildo tentaram intercetar bola cruzada da direita. O médio brasileiro chegou primeiro, o argentino depois, tendo entrado em contacto com o pé direito do seu adversário. Isso foi claro. Mas também foi muito claro que esse toque não foi suficiente para provocar aquele tipo de queda. Não houve a chamada causa/efeito, sempre fundamental para punir infrações defensivas nas suas áreas. Além disso, o jogador do Portimonense queixou-se do pé esquerdo, que nunca foi tocado pelo defesa encarnado. Esteve bem a equipa de arbitragem ao nada assinalar.

51′ Rafa foi rasteirado por Alemão junto à area de círculo de penálti do adversário (vulgo meia lua), em zona frontal à baliza dos algarvios. O árbitro optou por não interromper a partida mas equivocou-se, porque as circunstâncias em que o jogo prosseguiu foram menos prometedoras do que as que poderiam ter ocorrido se o pontapé-livre fosse assinalado. Nestas situações, a melhor opção é quase sempre a bola parada, por constituir momento preparado pelas equipas, que dispõem de especialistas exímios na sua execução.

58′ Malheiro conseguiu ver desvio da bola no corpo de Morato, mas não percebeu com que parte do corpo isso aconteceu. Tiago Martins (provavelmente o melhor VAR em Portugal na atualidade) estava atento e deu a ajuda necessária: o central usou o braço direito para intercetar o lance ilegalmente. Houve volumetria desnecessária e benefício retirado disso. Pontapé de penálti bem assinalado. Esta época as recomendações são para não exibir amarelos neste tipo de infrações, a menos que o resultado possa ser golo ou defesa evidente do guarda-redes. A bola poderia ir para fora, logo tudo certo.

90′ O árbitro aplicou bem a vantagem, numa saída rápida dos encarnados (a infração aconteceu na área da equipa lisboeta e o lance prometedor terminou perto da área adversária).

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