Num momento decisivo para o futuro do FC Porto, a Assembleia Geral do clube decorre hoje no Dragão Arena, às 21 horas, com o intuito de debater e votar as contas do último exercício, que apresentam um resultado negativo de 48 milhões de euros. Este encontro surge após os incidentes ocorridos na última Assembleia Geral Extraordinária, a 13 de novembro, marcada por cenas de desordem.
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A Direção do clube, liderada por Pinto da Costa, apela ao civismo dos sócios e investe em medidas reforçadas de segurança e logística para evitar a repetição de cenas lamentáveis. A Polícia de Segurança Pública (PSP) estará de prevenção nas imediações do recinto, pronta a intervir se necessário.
As tensões no clube são palpáveis, especialmente nas redes sociais, entre os apoiantes de Pinto da Costa, maioritariamente membros da claque Super Dragões, e os que apoiam André Villas-Boas. Esta divisão aumenta a probabilidade de momentos de tensão durante a Assembleia.
Logisticamente, a Direção do FC Porto tomou medidas para evitar as longas filas de espera, aumentando o número de mesas para acreditação e melhorando o sistema de som, para que todos possam ouvir os discursos e intervenções. O Dragão Arena tem capacidade para dois mil lugares sentados, mas espera-se a presença de um número significativamente maior de associados.
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As contas a serem votadas refletem um prejuízo de 48 milhões de euros, dos quais 47,6 milhões são da SAD e 2,43 milhões do clube. Este cenário financeiro negativo poderá levar à rejeição das contas pelos sócios, apesar das promessas de Pinto da Costa e Fernando Gomes de melhoria financeira com várias iniciativas, incluindo a venda de Otávio, receitas da Champions League e um acordo com a multinacional Legends para a gestão do Estádio do Dragão.
A situação de capital próprio do clube também será um tópico de preocupação, com valores negativos significativos que levam muitos a considerar que o clube e a SAD estão em falência técnica. Espera-se que a Assembleia seja marcada por debates intensos e prolongados, num clima de divisão e protesto entre os sócios.
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