Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Tondela, Sérgio Conceição foi questionado sobre a saída do FC Porto da alçada do fair-play financeiro da UEFA, depois de cinco anos intervencionados.
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Apesar dos constrangimentos, a verdade é que o trabalho de Conceição a frente dos dragões resultou em títulos e muitos milhões decorrentes das participações na Liga dos Campeões e na valorização e venda de jogadores.
Convidado a abordar este tema, o treinador azul e branco recordou os tempos em que orientou o V. Guimarães e SC Braga, onde também teve de trabalhar com recursos reduzidos para mesmo assim apresentar resultados.
“Fui para o Vitória numa altura em que estava num período muito difícil e no ano seguinte entrou Pedro Martins com uma equipa fantástica. Estive a penar. No Braga, com Salvador Agra, André Pinto, Marcelo, Djavan… tudo praticamente jogadores a custo zero e tive de fazer uma equipa. Chegámos à final da Taça de Portugal. Aqui no FC Porto, com um peso histórico fantástico, mas que iniciava um período difícil a nível financeiro, o meu trabalho era dar o melhor para conseguirmos ganhar. Só ganhando depois vêm, como vieram, muitos milhões da UEFA, muitos milhões em vendas e temos tido algum sucesso. Foi o meu trabalho, da equipa técnica e dos jogadores que passaram por aqui nos últimos quatro anos“, afirmou.
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