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Escutas tramam W52/FC Porto e revelam códigos para doping: ‘Cabidela’

Equipa de ciclismo w52-FC Porto

Os ciclistas e dirigentes da W52/FC Porto usavam nomes de código para se referirem a substâncias dopantes. Esta é a conclusão de um ano de escutas por parte da Polícia Judiciária.

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Nas centenas de conversas mantidas ao telefone, os suspeitos utilizavam expressões como “branca”, “riscos”, “força” e “feminina” para se referirem à utilização de doping. Numa das escutas um dos ciclistas utilizava a expressão “cabidela” para se referir à extração e reintrodução do sangue, uma prática proibida.

Recorde-se que o Ministério Público acusou 26 arguidos de tráfico e administração de substâncias e métodos proibidos, entre eles 10 ciclistas, o antigo diretor-desportivo Nuno Ribeiro, o dono da equipa Adriano Quintanilha e o diretor-geral Hugo Veloso. No quarto de Nuno Ribeiro foram encontradas 227 agulhas, insulina e drogas. A acusação visa ainda três técnicos de farmácia que forneciam algumas das substâncias.

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