Novas conversas encontradas nos telemóveis de quatro dos 12 detidos no âmbito do processo Operação Pretoriano revelam que não havia qualquer receio em falar abertamente sobre as agressões registadas na Assembleia Geral Extraordinária do FC Porto de 13 de novembro.
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É notório uma vez mais que o grande objetivo era calar a oposição ou os “traidores”, como eram apelidados os apoiantes de André Villas-Boas.
“Se somos mamões não podem mamar da nossa gamela“, diz Sandra Madureira que usou estas expressões em várias conversas.
Um dia antes da AG, a troca de mensagens entre os vários elementos dos Super Dragões incluíam ordens para condicionar não só sócios mas também jornalistas.
“Jornalistas sócios também há e passam cá para fora áudios e vídeos. Muito telefone vai gravar às escondidas“, dizia um dos adeptos.
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Fernando Madureira deixou instruções claras.
“Aquilo é a nossa casa, vinham agora meia dúzia de bananas da Foz humilhar o nosso presidente . Quem se esticar leva nos cornos“.
Recorde-se que o Ministério Público investiga Fernando Madureira e a sua mulher por suspeitas de branqueamento de capital através do negócio de venda de bilhetes do FC Porto.
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