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“Em alguns momentos do jogo, o Liverpool é a melhor equipa do mundo”

Sérgio Conceição em antevisão de um jogo do FC Porto

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Liverpool, Sérgio Conceição explicou aquilo que se pode esperar do FC Porto para a partida da Liga dos Campeões.

“Já tive a oportunidade de frisar que representamos um clube histórico, com um percurso de alto nível na Liga dos Campeões, mas a história dos clubes não joga. Defrontámos o Liverpool a última vez em 2019 e na equipa do Liverpool não estão apenas dois jogadores, enquanto que na nossa só estão três, o Otávio, o Corona e o Bruno Costa. O facto de estarem juntos há muito tempo é importante numa competição como a Champions. Mas há outras diferenças, nós temos 20 ou 30 por cento do orçamento do Liverpool, mas isso não entra amanhã no campo. O que entra é a estratégia e a forma como vamos estar organizados”, afirmou.

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O técnico portista garantiu que a sua equipa está ciente do poderio e dos pontos fortes do Liverpool.

“Cada jogo tem a sua história, este vai ter a sua vida amanhã quando o árbitro apitar. A identidade do Liverpool, tal como a nossa, não mudou. Vamos defrontar um adversário que, para mim, em alguns momentos do jogo é a melhor equipa do Mundo. Trata-se de uma equipa forte no que faz, super agressiva na recuperação de bola, com ataques rápidos à baliza do adversário… Tem muitos pontos fortes e estamos alertados para isso”, referiu.

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O facto de defrontar uma equipa tão forte como o Liverpool pode significar uma maior desinibição pelo facto de os dragões não terem a responsabilidade de passar um grupo tão forte. Contudo Conceição não alinha nessa ideia.

“A responsabilidade é sempre máxima. Se fizer essa pergunta aos adeptos ou aos dirigentes eles não pensam da mesma forma, temos sempre a pressão de ganhar. Estamos cientes da dificuldade e do equilíbrio deste grupo, mas estamos num grande clube e todos os momentos são importantes para decidir um jogo. Olhar para o jogo de forma desinibida é o quê? Há vários fatores que podem dizer que a equipa está nervosa. Temos pressão. No ano passado ganhámos 1-0 ao Chelsea e houve gente que ficou amuada. Mas é assim, faz parte da cultura do clube esta vivência de Liga dos Campeões e de nos últimos 40 anos, com um presidente que ganhou tudo o que havia para ganhar. E depois cabe-me a mim dar melhor resposta possível. Esta nova geração viu o FC Porto ser muito competitivo e ganhar muitos títulos, mas antes do presidente não se ganhava nada. Somos bem, ou mal, habituados e estranhamos quando é o contrário”, disse.

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´Por último o técnico azul e branco falou sobre a situação de Pepe, que está em dúvida para a partida.

O ponto da situação não é risonho. Hoje não treinou, vamos ver amanhã, vai ser até à última a ver se o conseguimos recuperar. Pode interferir na nossa postura em campo e na estratégia para o jogo estar o Pepe ou não estar.

Estar o Pepe ou não é uma grande diferença, não que os outros não tenham qualidade, mas estamos a falar de um jogador que apesar da idade é rápido e tem muita experiência. Nestes jogos é essencial ter gente capaz num setor tão importante, por isso dizia que se ele não estiver disponível podemos mudar a nossa estratégia para o jogo. Vamos ver até à hora do jogo se é possível contar com ele. Com a ausência do Mbemba por castigo fica mais complicado, mas faz parte do meu trabalho como treinador“, concluiu.

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