Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Borussia Dortmund, Rúben Amorim abordou a possível ausência do goleador da equipa alemã Erling Haaland.
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O técnico do Sporting garante que a eventual ausência do norueguês não deixa os seus jogadores mais descansados.
“Durmo sempre descansado. As coisas do futebol não me dão noites sem dormir. Frente ao Ajax, a pancada foi tão forte que o foco tem de estar na nossa equipa, no que podemos melhorar e não olhar se o Haaland pode jogar ou não. Há transições no Dortmund, jogadores que jogam no espaço para ele, mas isso não muda nada a forma como queremos jogar. Se não jogasse, o Dortmund perderia um jogador que tem muita influência nos golos”, afirmou.
O jogo entre Sporting e Borussia Dortmund colocará frente a frente a juventude leonina contra a experiência germânica. Mesmo assim Amorim encontra vantagens.
“Tem os dois lados. A juventude também traz irreverência, eles mas já têm mais um jogo, com Ajax, já passou a parte da estreia e vamos a jogo. O Borussia Dortmund é um adversário difícil, especialmente em casa, defrontamo-los após uma derrota tão pesada, numa estreia, mas o foco é como melhorar a nossa equipa, sem olhar tanto a essas diferenças de experiência. Vamos a jogo, com as nossas ideias, o foco é o que podemos melhorar em relação ao último jogo”, referiu.
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O técnico verde e branco procurou explicar as diferenças entre o Ajax e o Dortmund.
“São equipas difíceis, muito talentosas na frente. O 1×1 é diferente da nossa liga, todos esses pormenores são importante. São duas equipas muito fortes ofensivamente e interessa saber como vamos combater isso. A forma como defendemos, como preparamos as jogadas e a pressão, aí é que pode haver diferença”, considerou.
Para Amorim será necessária uma mudança no chip.
“Obviamente que não falámos muito a seguir ao Ajax porque tínhamos um jogo da liga, mas depois conversámos. Relembrámos o momento do 3-2, um bocadinho do corpo muda o jogo; sofrer um golo na 1ª jogada do jogo muda a estratégia de uma equipa… Não dissemos apenas que temos melhorar isto e aquilo mas também que o futebol tem coisas que não acontecem sempre. É preciso estar concentrado mesmo quando a bola está no guarda-redes. Mostrámos muitas coisas aos jogadores”, disse.
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O treinador do Sporting comparou ainda o seu desempenho a nível interno e a nível europeu.
“Obviamente gostava de ter outro percurso na Europa mas eu olho muito para os jogos. A minha carreira é muito curta. Se os meus jogadores têm de passar por estes momentos, eu também tenho de os passar. Se Deus quiser, o próximo jogo será a primeira vitória nas competições europeias“, concluiu.