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Eleições Antecipadas no Marítimo com Duas Listas na Corrida à Direção

Adeptos do Marítimo exibem cachecóis do clube.

O Club Sport Marítimo enfrenta um novo capítulo na sua história com a realização de eleições antecipadas, marcadas para o dia 17 de novembro, após a queda da direção liderada por Rui Fontes. O cenário político no clube madeirense apresenta-se agora com duas candidaturas que disputarão a liderança do emblema da II Liga de futebol.

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Carlos André Gomes lidera a lista A, tendo formalizado a sua candidatura no Complexo Desportivo do Marítimo logo após as 09:00. Acompanhado por Vítor Calado e Jorge Freitas, Carlos André Gomes prepara-se para apresentar oficialmente a sua equipa às 19:10, no emblemático Colégio dos Jesuítas do Funchal.

Por outro lado, Carlos Batista, ex-vice-presidente da direção demissionária e ainda dirigente da Sociedade Anónima Desportiva do Marítimo, encabeça a lista B. A sua candidatura foi oficializada perto do término do prazo, às 17:00. Carlos Batista, ao anunciar a sua candidatura, enfatizou a competência da sua equipa e a intenção de dar continuidade ao trabalho já conhecido pela realidade do clube. A administração da SAD, segundo Batista, será composta por “pessoas do futebol”, embora os nomes ainda não tenham sido revelados.

A lista B é complementada por Cristina Vieira e Nuno Oliveira, ambos vice-presidentes, e João Aguiar, com Francisco Sá a assumir o papel de vogal. O conselho fiscal será presidido por Francisco Rodrigues, com Filipe Vasconcelos como vice-presidente, Isabel Rodrigues como secretária e Cláudia Pires como vogal. Para a Mesa de Assembleia Geral, Rui Abreu é proposto para presidente, com Marco Fernandes e António Dias a completarem a estrutura como vice-presidente e secretário efetivo, respetivamente.

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A necessidade de eleições antecipadas surgiu após uma série de demissões que abalaram os órgãos sociais do clube, incluindo as dos vice-presidentes Eugénio Mendonça, Carlos Batista, Nuno Aguiar e do vogal Marco Fernandes, seguidas pelos membros do conselho fiscal e da Mesa da Assembleia Geral.

O mandato de Rui Fontes, que havia começado em 22 de outubro de 2021 após uma vitória eleitoral com 68% dos votos, é interrompido de forma abrupta. O seu período à frente do clube foi marcado por um acontecimento histórico desfavorável: a descida da equipa principal ao segundo escalão, após 38 anos na I Liga.

Os sócios do Marítimo são agora chamados a decidir o futuro do clube num momento crucial, onde a escolha da nova direção será determinante para a reconstrução e os rumos a seguir pelo histórico clube insular.

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