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Eis quanto é que o FC Porto poupou nmem salários da nova direção

André Villas-Boas, presidente do FC Porto.

Com a nova estrutura diretiva implementada por André Villas-Boas, o FC Porto conseguiu poupar mais de 800 mil euros anuais em salários, fora os prémios atribuídos aos seus administradores. Esta informação foi revelada em meio a um debate sobre a falta de transparência nas contas do clube, com críticas levantadas por Francisco J. Marques, antigo diretor de comunicação do FC Porto.

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Marques usou a rede social X para questionar a omissão dos salários de três membros da Comissão Executiva da SAD portista no Portal da Transparência do clube. Estes três administradores – João Begonha Borges, José Luís Andrade e Tiago Madureira – não recebem remuneração pelos seus cargos na Comissão Executiva, uma vez que ocupam também funções em outras áreas de negócio do FC Porto, como Porto Canal e Porto Estádio. Esta política contrasta com a gestão anterior, onde, por exemplo, o antigo administrador da Porto Comercial, Rui Lousa, recebia um total de 300 mil euros anuais, com um prémio de igual valor quando deixou o clube.

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Esta reestruturação faz parte de um esforço para reduzir as despesas do clube, que chegaram a cerca de 25 milhões de euros anuais em representação. A atual auditoria forense em curso no FC Porto deverá revelar detalhes adicionais sobre estas e outras despesas que penalizaram financeiramente o clube nos últimos anos.

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Além das poupanças salariais, a auditoria poderá trazer à luz mais informações sobre os ordenados de outros membros da equipa, como Zubizarreta e Jorge Costa, que têm responsabilidades no futebol profissional, mas cujas remunerações não são administradas da mesma forma que a dos antigos administradores.

A transparência nas contas tem sido uma questão central na gestão de Villas-Boas, e este novo modelo diretivo parece estar alinhado com a necessidade de uma gestão financeira mais sustentável e rigorosa.

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