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Di Maria: ‘Estou velho, joguei com Rui Costa e agora é meu presidente’

Ángel Di Maria e Rui Costa na primeira passagem do argentino pelo Benfica.

Ángel Di Maria concedeu uma entrevista à UEFA onde abordou o regresso ao Benfica. O internacional argentino mostra-se ainda sensibilizado com a calorosa receção de que foi alvo por parte dos adeptos, aquando da sua apresentação oficial. Di maria deixou ainda um comentário curioso, ao facto de ter Rui Costa como presidente.

“Nunca tinha acontecido em Portugal receberem assim um jogador. Ter esse privilégio, ter tantos adeptos fora do Estádio do Benfica… O Benfica é a minha casa na Europa, foi onde cheguei, onde me fiz realmente jogador. Tive a possibilidade de jogar com Rui Costa, o que quer dizer que estou velho… [risos] Joguei ao lado dele e agora tenho-o como presidente“, afirmou.

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Sobre a participação na Liga dos Campeões, o camisola 11 das águias mostra-se ambicioso, algo que diz ter aprendido no clube da Luz.

A Champions é o maior troféu de clubes que se pode ganhar e é algo muito lindo. Tive a possibilidade de a conquistar [a Liga dos Campeões], de levantar o troféu… é uma sensação única. Hoje em dia, com 35 anos, continuo a fazer o mesmo dentro de campo. Quero sempre mais, mais golos e mais assistências. Com a idade, os objetivos mudam. Jogar na Liga Europa e na Liga dos Campeões deu-me a possibilidade de crescer, de ser quem sou hoje, e o querer sempre ganhar foi algo que este clube me ensinou. A única coisa que tinha na cabeça era voltar a vestir esta camisola, voltar a ser feliz onde já tinha sido muito feliz. Só tinha esse pensamento na minha cabeça”, referiu.

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Numa viagem ao passado, Di Maria recordou as dificuldades que enfrentou e que a fiel amiga bicicleta Graciela e os sacrifícios da sua mãe ajudaram a contornar.

“É muito bonita, igual, é muito parecida [disse, enquanto apreciava uma bicicleta similar à usada pela mãe]. É uma das coisas mais importantes para o que foi a minha vida. Ter uma bicicleta foi um dos maiores sacrifícios que a minha mãe fez por mim. Foi como se tivesse sido o meu primeiro ‘carro’, digamos. Eu sentava-me na parte de trás e tinha um pequeno cesto à frente, o meu pai fez um de ferro, onde a minha irmã ia sentada. Apanhava chuva, trovoada, vento… Passava por bairros ricos, pobres, tudo, as coisas nunca foram fáceis na minha vida. Durante três, quatro, cinco, seis, sete anos em que me levou para os treinos. Tudo isto foi graças à minha mãe e à bicicleta“, concluiu.

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