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Conceição sobre a arbitragem: “Querem que venha de braços atados e boca fechada?”

Sérgio Conceição em conferência de imprensa com os jornalistas

Após o Boavista-FC Porto (0-1), Sérgio Conceição deixou reparos à arbitragem da equipa liderada por Artur Soares Dias.

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O treinador dos dragões começou por enaltecer a atitude guerreira com que a sua equipa encarou esta partida, embora chame a atenção para uma situação duvidosa na área do Boavista, em que considera que o VAR deveria ter alertado o árbitro..

“Foi um jogo muito competente da nossa parte. Acho que depois do que se passou com a equipa… Estarmos às 3 da manhã no avião, voltar para o hotel, dormir às 5… Tivemos um dia parados para preparar a estratégia para o jogo. Sabíamos da dificuldade, um dérbi é sempre muito aguerrido, com paixão. Mas entrámos com um espírito fantástico, dentro daquilo que era a estratégia para o jogo e do que foi um contratempo, mais um… Fomos guerreiros, conseguimos que o Boavista não chegasse à nossa área. Criámos algumas oportunidades nas quais podíamos e devíamos ter definido de outra forma. Fizemos um golo, entrámos na segunda parte com vantagem e com a mesma atitude. A atitude competitiva esteve sempre presente, na procura do golo. Depois há uma ou outra situação na área muito duvidosa, onde o árbitro não achou assim, e o VAR achou por bem não chamar, que só chamou para mostrar a situação do Mbemba. Só aos 88 minutos se aproximaram da nossa área. Nessa altura, sem nada a perder, com grande confusão… Mas foi um jogo competente de um grupo fantástico. Passámos por muito nestes três dias, demos a volta a esses contratempos, com um jogo competente, de bom nível, num campo difícil“, referiu na flash interview.

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Já na conferência de imprensa, Conceição queixou-se do cartão amarelo que lhe foi exibido ainda durante a 1ª parte. Com este cartão, o treinador dos azuis e brancos vai falhar o jogo com o Santa Clara.

“Houve lances que ainda não tive oportunidade de ver. Posso ter uma opinião diferente a partir do banco e normalmente é a favor da minha equipa, posso dizer ‘é penálti’, mas não podem chamar o árbitro para me dar amarelo. Não faz sentido. Parece que a única maneira de acalmar os treinadores é dar amarelo ou vermelho e eu não disse absolutamente nada, zero. Agora com o Santa Clara estou fora. Estou a viver o jogo de forma apaixonada, é pá… deixem-me viver o jogo, ou querem que venha de braços atados e boca fechada? É que nem me dirigi ao árbitro, só disse penálti. Nós achamos sempre que é penálti, o treinador vive dessa forma. Acho eu. Tive uma vez o Manuel Machado que me disse que não, que tinha de concordar para não adormecer no banco. Disse-me isto na brincadeira“, concluiu.

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