Na conferência de imprensa de antevisão ao clássico com o Sporting, Sérgio Conceição assumiu as dificuldades que sentiu para preparar a partida, devido ao compromisso das seleções.
“Nestes tempos, com jogadores a chegarem em cima do jogos, é difícil trabalhar algumas coisas importantes para o jogo. São jogos importantes que são chamados de jogos de seis pontos. É um jogo importante, tal como todos os outros para o campeonato. Gostaria de defrontar o campeão nacional noutras condições. O melhor resultado possível é a vitória”, afirmou.
Veja também: Deixou o Benfica após um ano e atira: “Não foi como tinha imaginado”
Conceição considera que o FC Porto nesse aspeto está em desvantagem em relação ao Sporting.
“A dificuldade da preparação do jogo, obviamente que saímos prejudicados, temos mais 1000 e tal minutos que o adversário de amanhã, temos mais de 200 mil quilómetros… mas isto parece que não, sei que estamos no início da época, mas é a saúde do jogador que está em causa. Hoje, à 1:30 estava a ver o Luis Diaz a marcar um golo e vai juntar-se à equipa. Preparar um jogo dentro destas condições, não é de todo normal. Estamos habituados a fornecer jogadores às diferentes seleções, mas não é normal a calendarização“, referiu.
Veja também: Ronaldo com guarda-costas o dia todo para evitar ataques à família
“Não há aqui outra resposta que eu possa dar, não faz sentido fazer um jogo de campeonato nestas condições“, concluiu.
O técnico dos azuis e brancos refere que faltou o treino em campo na preparação à deslocação a Alvalade.
“Falo por mim, mas acho que todos os treinadores gostam… Há esse trabalho com imagens, vídeos, com análise dentro do balneário, mas não há nada como o treino, como o terreno, como eles pisarem o espaço que normalmente encontramos no jogo. Não temos tempo para isso, não temos jogadores disponíveis, vamos ter jogadores, quando chegarmos a Lisboa, quase a entrar no dia do jogo, se houver um atraso, se calhar só entram no hotel no dia de jogo. É complicado, mas não podemos agarrar-nos exclusivamente a isso. Temos de nos agarrar ao que queremos, que é ganhar o jogo. O departamento clínico vai estar em cima desses atletas, para depois lançarmos a equipa para o jogo, os melhores que estarão preparados para ganhar o jogo de amanhã. Depois deste jogo não vão ouvir-me mais sobre isto“, concluiu.
