Nacional

Conceição responde aos ‘bitaites’ sobre falta de golos de Taremi

Sérgio Conceição na antevisão a uma partida do FC Porto

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Famalicão, Sérgio Conceição chamou a atenção para as dificuldades que o FC Porto vai enfrentar.

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O treinador dos dragões não tem dúvidas de que será das deslocações mais difíceis desta temporada.

É uma equipa que está cada vez mais sólida na 1.ª Liga, a dar passos muito seguros, com jovens de grande qualidade a surgirem no clube. É uma equipa que tem a terceira melhor defesa da Liga, tem jogadores virtuosos, com qualidade individual. Espera-nos uma tarde difícil em Famalicão, mas cabe-nos termos argumentos suficientes para conquistarmos os três pontos dentro dessas dificuldades”, começou por dizer.

“É uma equipa positiva no jogo, e com isto não estou a criticar quem, estrategicamente, define que a equipa tem de estar mais recuada para haver mais espaço nas nossas costas, aproveitando o erro do adversário ou a velocidade dos avançados. Amanhã poderemos encontrar isto, mas não creio. O João [Pedro Sousa] não é um treinador que tire e mude a identidade do Famalicão. É uma equipa que respeita todos os momentos do jogo com qualidade e talvez seja das deslocações mais difíceis que vamos ter, não só pela qualidade do adversário mas pelo pouco tempo de recuperação e preparação. Não nos vamos agarrar a isso, no final do jogo não me vou desculpar com a falta de tempo, quem está num clube como o nosso tem de estar em todas as competições e ser competitivo dentro das mesmas. Cabe-nos definir a estratégia para que no final possamos estar satisfeitos”, acrescentou.

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Conceição aproveitou ainda para responder a quem questiona o rendimento de Mehdi Taremi, lembrando o seu desempenho no jogo com o Barcelona.

“Não gosto de falar de jogadores a nível individual, gosto de falar deles dentro do coletivo e é assim que vou fazer. Falou de melhor marcador, se calhar de um dos melhores marcadores da história do FC Porto, de um jogador que veio do Rio Ave quando era praticamente desconhecido, e daí o interesse de muitos clubes nele na altura. As pessoas falam um bocadinho e pensam que os atacantes têm de marcar golos e assistências, não é assim. Pelo menos para mim, treinador, e para muitos outros. Dou-lhe o exemplo do último jogo. Vejam a origem do nosso golo em Barcelona. Uma perda de bola no nosso meio-campo, é o Taremi que vai recuperar a bola na nossa grande área, e na mesma jogada é ele que tenta finalizar, quando a bola sobra para o Pepê. O trabalho do Taremi é mais do que fazer o golo ou a assistência. Vai fazê-lo naturalmente porque está mais próximo da baliza adversária, mas todo o trabalho que ele faz, estou extremamente satisfeito. E dou-vos uma novidade. Amanhã o Taremi joga, porque sempre que trabalhar da forma que quero, vai jogar. Escusado será dizer que foi o jogador que correu mais nesse jogo. Correu mais e correu bem. Estou muito satisfeito como treinador. Não ouço os treinadores de bancada que estão em casa à frente do computador e do telemóvel a ‘bitaitar’. Isso conta muito pouco”, concluiu.

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