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Conceição: Da travessia de Nico e Francisco aos amarelos ao FC Porto

Sérgio Conceição no banco do FC Porto

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Moreirense, Sérgio Conceição foi convidado a comentar a crescente afirmação de Nico González.

A intensidade não é dar porrada a ninguém. A intensidade, para um médio, é perceber que dentro desses diferentes cinco momentos do jogo, incluindo os esquemas táticos, e o sexto momento que o Nico tem, que é o do talento, é preciso que quando mete em prática esse sexto momento no jogo estejam todos os outros presentes também. Neste momento, penso que o Nico está num bom momento, como estão outros do plantel. O FC Porto não depende de um treinador, de um jogador ou ninguém que trabalha aqui diariamente e que faz parte da equipa ou dos diferentes departamentos. Por isso, temos de estar precavidos em relação a isso”, afirmou.

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O técnico azul e branco fala de uma travessia do jovem espanhol, que está a dar os seus frutos.

O Nico teve uma travessia difícil, que levou a algum desconforto, até familiar, pelos vistos, e neste momento o que é o mais importante para mim enquanto treinador, é que ele compreendeu que para jogar há uma bola, estão 11 adversários do outro lado, estão 10 jogadores a jogar com ele e que nesta molhada tem de meter cá para fora esse sexto momento e que a equipa ganhe com isso. Ele percebeu o que tem de fazer dentro dos nossos princípios para jogar e está num bom momento. Isto, atenção, não é mérito de ninguém se não do Nico“, referiu.

Conceição falou também sobre o seu filho Francisco, considerando que a saída do Ajax fez-lhe bem.

Foi determinante, porque jogou pouco na Holanda. Essa travessia no deserto fez-lhe bem, faz parte da evolução do jogador, crescer como homem, uma série de situações… A qualidade estava lá, é preciso perceber que é um mundo muito competitivo. Somos colocados à prova diariamente, se não estivermos no máximo sempre é difícil. Eles têm de pensar que têm algo de fantástico para estarem aqui, mas depois há coisas que também são importantes, o treino, trabalho tático e técnico, trabalho que fazemos pré e pós-treino. Depois há uma vida que têm de cuidar, descansar, alimentar bem… têm de andar focados. Não quer dizer que não tenham tempo para a família e amigos, mas o foco principal tem de ser o futebol, se for ao contrário, será muito difícil”, disse.

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Por último, o treinador dos dragões deixou um recado sobre a arbitragem.

Foi um trabalho meritório do Nico, que teve a infelicidade de levar o quinto amarelo. Já outros jogadores do FC Porto têm levado e, infelizmente, somos a equipa com mais amarelos na liga. O Nico não tem características de andar a distribuir porrada no jogo. Nada disso. O Francisco também não e já ficou de fora por acumulação de amarelos. Não temos de jogar de forma diferente. Temos de manter a mesma intensidade, uma boa agressividade e o Nico terá de esperar nos próximos jogos, dentro da estratégia a seguir ao Moreirense, se entra nos planos ou não“, concluiu.

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