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Conceição anuncia surpresa na convocatória para o Lazio-FC Porto

Sérgio Conceição em antevisão de um jogo do FC Porto

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com a Lazio, a contar para a 2ª mão do playoff da Liga Europa, Sérgio Conceição revelou como é que o FC Porto irá encarar esta partida, depois da vitória por 2-1 na 1ª mão.

“Estamos a meio da eliminatória, temos de ir à procura do resultado. Sabemos que a vantagem não serve de nada, é importante entrar bem no jogo e sermos mais competentes do que aquilo que fomos na primeira parte aqui. Precisamos de levar a nossa identidade, personalidade, e ir lá para ganhar o jogo“, afirmou.

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O técnico dos dragões diz esperar uma Lazio pressionante desde o início da partida.

“Já tive oportunidade de dizer na antevisão da primeira mão, acho que as equipas que têm uma identidade bem definida, jogar fora ou em casa não faz tanta diferença. Obviamente que os adeptos dão um extra, mas não muda nada na dinâmica de jogo. Vão querer sair atrás a construir, tentam ser pressionantes e acho que não mudará nada nesse sentido. Se mudar um ou outro jogador, as caraterísticas poderão ser diferentes e é para isso que temos de olhar, para a dinâmica coletiva. Estamos precavidos para isso, trabalhamos muito e ao pormenor os adversários e aquilo que somos como equipa”, referiu.

Para este jogo o treinador azul e branco anunciou uma grande novidade na convocatória: Rúben Semedo.

Já entrou no jogo em casa. Está toda a gente convocada exceto o Wendell que está castigado e o Manafá que não pode. O Rúben teve minutos na equipa B porque acho importante ter jogo, e é mais um elemento para ajudar na equipa“, atirou.

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O empate basta para o FC Porto seguir em frente, mas Conceição nem coloca esse cenário como hipótese. A ideia é garantir a vitória em Roma.

Não pensamos nisso, olhamos para o que são os 180 minutos e estamos a meio. A nossa postura não tem de mudar, vamos à procura de fazer golos, de ganhar o jogo. Se eu pressionar mais alto em campo é diferente do que se pressionar mais baixo. Uma coisa é a atitude dos jogadores, outra é a postura da equipa. Faz parte do que é a estratégia de jogo, ninguém consegue pressionar no nosso último terço durante 90 minutos, é impossível. Temos de perceber o que precisamos de fazer quando ganharmos a bola e olhar para diferentes momentos do jogo. A preparação não tem de ser diferente em nada”, disse.

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Nem o facto de a Lazio ter marcado no Dragão vai mudar a abordagem desta partida.

“Não, até porque foi uma bola parada e somos fortes nesse momento. Eles por norma batem rápido, tentam surpreender o adversário, e aqui fomos um bocadinho apanhados por isso apesar de estarmos alerta. Vão entrar fortes, a querer empatar a eliminatória, da mesma forma que nós vamos à procura de fazer golos para ganhar o jogo. Não é por esse golo que as coisas vão ser diferentes. A identidade da equipa está lá, vi vários jogos da Lazio e seja contra candidatos ao título em Itália ou na Europa nunca mudaram. Diferentes estratégias para diferentes equipas, claro, mas a identidade estava lá”.

Com a saída de Luis Díaz, Sérgio Conceição tem optado por outras formas de ocupar o corredor esquerdo do ataque azul e branco. As soluções são muitas e a imprevisibilidade pode ser uma vantagem.

Quem surpreendia os adversários era o Luis Díaz. Neste momento, têm de ser o Pepê, o Galeno, o Otávio, o Mehdi se cair lá a fazê-lo. É preciso criar uma dinâmica ofensiva para que o corredor esquerdo possa funcionar com eficácia. Ganhar o jogo é o mais importante, depois se atacamos de forma mais apoiada ou ligada é outra coisa. Gosto muito é de chegar à baliza adversária e fazer golos, e ser muito sólido e não sofrê-los. O Luis Díaz demorou o seu tempo em termos táticos, tal como todos os Luis Díaz que chegam ao futebol europeu, e percebeu que o futebol não é só quando tem bola. É um trabalho coletivo onde todos são extremamente importantes longe da bola. Essa evolução demora, mas quando o potencial vem cá para fora, acabam por ter um nível altíssimo, e nós temos vários jogadores assim aqui também. Não posso pedir as mesmas coisas ao Pepê e ao Otávio que pedia ao Luis, mas encontrar esse equilíbrio faz parte do meu trabalho“, concluiu.

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