Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, manifestou a sua discordância perante a recente decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, que agravou a sua pena para dois anos e seis meses, com pena suspensa, no contexto do caso dos emails do Benfica.
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Numa declaração no Porto Canal, Marques reiterou a sua convicção na veracidade das informações divulgadas sobre o Benfica. “Discordo da decisão. Nós só dissemos verdades“, afirmou, indicando a possibilidade de recurso ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Segundo J. Marques, as revelações incluíam práticas irregulares do clube lisboeta, como a frequência e identidades de pessoas presentes no camarote presidencial do Estádio da Luz.
O diretor portista também abordou a rapidez da decisão do Tribunal, comparando-a com a lentidão em outros casos relacionados ao Benfica.
“Chegou ao Tribunal da Relação de Lisboa em meados de dezembro e num mês há uma decisão“, contrastou, referindo-se a outras investigações em curso desde 2017 que ainda não chegaram a conclusões.
O diretor de comunicação dos dragões focou-se ainda nas trocas de mensagens entre César Boaventura e Paulo Gonçalves, destacando a condenação de Gonçalves por corrupção.
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“Se ele acha que métodos do César Boaventura são exagerados, imagina-se que métodos serão esses“, comentou, questionando por que Boaventura evitava conversas por mensagem com Gonçalves.
Finalizando com ironia, Marques questionou a ilibação do Benfica neste caso: “César Boaventura andava a corromper jogadores para perderem com o Benfica. E o Benfica não tem nada a ver com isto“, ironizou, antes de concluir: “Estamos perante uma situação extraordinária de alguém corromper alguém e o beneficiado não ter nada a ver com o caso. Estas singularidades acontecem sempre com o mesmo protagonista, o Benfica“.
As declarações de Francisco J. Marques continuam a alimentar o clima de tensão e acusação entre os dois clubes rivais, num dos casos mais polémicos do futebol português nos últimos anos.
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