O Relatório da Polícia Judiciária relativamente ao caso Cashball dá conta de um pagamento ilícito por parte do Correio da Manhã a Paulo Silva.
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O empresário recebeu 30 mil euros para dar uma entrevista relativamente a este caso que envolveu o Sporting, em que os leões acabaram ilibados.
O processo revela intereceções telefónicas em que “é possível verificar que Paulo Silva estabeleceu contactos com jornalistas no sentido de dar uma entrevista sobre os factos em investigação no qual terá sido estipulado uma contrapartida no valor de 30 mil euros (20 mil para falar de futebol e 10 mil por falar do andebol).”
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A PJ refere ainda que “apesar de Paulo Silva ter sido notificado sobre o facto do processo se encontrar em segredo de justiça, este concedeu uma entrevista ao jornal “Correio da Manhã” em que revelou todo o conteúdo do objeto de investigação dos presentes autos, o que corrobora o teor das interceções telefónicas acima descritas“.
Otávio Ribeiro, diretor do jornal da Cofina, classifica como “surreal” e “uma loucura” esta alegação da PJ, garantindo que “o Correio da Manhã não paga, nem pagou por entrevistas ou declarações“.
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“Do orçamento do Correio da Manhã não saíram 30 mil, três mil ou sequer três cêntimos“, garantiu.
