César Boaventura, empresário no centro de várias controvérsias no futebol português, esclareceu no Tribunal de Matosinhos detalhes sobre a sua relação com Luís Filipe Vieira, ex-presidente do Benfica. Segundo Boaventura, o conhecimento entre ambos remonta a 2001, através de conexões no ramo imobiliário, muito antes de Boaventura se envolver ativamente no mundo do futebol.
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Desfazendo a ideia de uma ligação estreita com o Benfica, Boaventura afirmou que, apesar da proximidade com Vieira, realizou apenas um negócio com o clube, relacionado com o empréstimo do jogador Mika. Curiosamente, enfatizou que não obteve qualquer ganho financeiro com esta transação, contrariando a perceção pública de uma relação lucrativa com os encarnados.
Boaventura destacou a importância da separação entre as relações pessoais e profissionais, citando Luís Filipe Vieira como alguém que evitava misturar negócios com amizades, especialmente no que diz respeito ao Benfica.
“Sou próximo, mas não sou visita de casa, nem nunca lá fui jantar“, declarou Boaventura, sublinhando a natureza profissional e não pessoal do seu relacionamento com Vieira.
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Esta declaração de Boaventura no tribunal lança luz sobre a natureza da sua relação com o Benfica e, em particular, com o seu ex-presidente. A ênfase no único negócio realizado com o clube, sem benefício financeiro, sugere uma dinâmica diferente daquela frequentemente especulada nos meios de comunicação e entre os adeptos do futebol português.
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