A Benfica SAD anunciou um lucro significativo de 18 milhões de euros no primeiro semestre do exercício 2023/24, marcando uma melhoria substancial de 31,4 milhões de euros em comparação com o mesmo período do ano anterior. Este resultado financeiro positivo foi impulsionado, em grande parte, pela transferência de Gonçalo Ramos para o Paris Saint-Germain, numa operação que rendeu 65 milhões de euros, acrescidos de potenciais 15 milhões de euros em objetivos.
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De acordo com o comunicado emitido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o capital próprio do clube atingiu os 131,3 milhões de euros, refletindo um aumento de 15,9% relativamente aos 113,2 milhões de euros registados a 30 de junho do ano anterior. Este crescimento do capital próprio é um indicador da solidez e estabilidade económica que a sociedade tem demonstrado ao longo dos últimos exercícios.
Apesar de uma ligeira redução nos rendimentos operacionais, que se fixaram em 106,4 milhões de euros, representando uma descida de 4,6% face ao período homólogo, este valor representa ainda assim o segundo melhor registo da Benfica SAD num primeiro semestre. Nota-se um crescimento nos rendimentos provenientes de commercial e matchday, com aumentos de 25,6% e 5,7%, respetivamente.
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Os rendimentos totais, por sua vez, observaram um expressivo aumento de 41,8%, alcançando os 180,4 milhões de euros, graças em parte aos 68,3 milhões de euros obtidos com a transferência de jogadores. Este valor representa um significativo crescimento de 453% em comparação com os 12,3 milhões de euros registados no mesmo período do ano anterior.
O ativo do clube também registou um crescimento, alcançando os 573,4 milhões de euros, o que traduz um aumento de 2,8% em relação ao exercício anterior. Este aumento deve-se principalmente ao crescimento das rubricas de clientes e outros devedores, bem como do ativo intangível relacionado com o plantel de futebol.
Por outro lado, o passivo apresentou uma ligeira diminuição, fixando-se nos 442,2 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de 0,6% face ao período homólogo. Este decréscimo é notável nas rubricas de outros passivos não correntes e de fornecedores e outros credores correntes.
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Este desempenho financeiro robusto da Benfica SAD no primeiro semestre da temporada 2023/24 é um reflexo da gestão eficiente e das estratégias bem-sucedidas de mercado que o clube tem implementado, destacando-se não só no panorama desportivo, mas também no cenário financeiro nacional e internacional.
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