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‘Amarelos a Francisco Conceição? Benevolência só para João Neves e António Silva’

Francisco Conceição, no FC Porto-Antuérpia

Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, criticou a arbitragem no campeonato português, defendendo Francisco Conceição, extremo do clube, que terminou a primeira volta do campeonato como um dos jogadores mais admoestados com cartões amarelos. J. Marques expressou no Porto Canal que a situação do jogador é anormal, atribuindo a frequência dos cartões amarelos ao fato de Francisco ser filho de Sérgio Conceição.

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O diretor de comunicação dos azuis e brancos destacou dois lances do jogo FC Porto contra SC Braga, evidenciando a disparidade no tratamento disciplinar das faltas cometidas e sofridas por Francisco. Segundo ele, um jogador como Francisco Conceição, que não interage negativamente com árbitros, não deveria receber tantos amarelos. Comparou a situação com a do ex-jogador Otávio, conhecido por seu temperamento mais aceso.

Francisco é um jogador de estatura baixa, franzino, que não tem maldade nenhuma, não é malcriado, tem apenas uma característica: é filho do treinador do FC Porto. Só isso pode explicar que seja tantas vezes admoestado com amarelos“, começou por dizer.

Neste jogo importante, um clássico com o SC Braga, o Francisco sofre uma falta na primeira parte, quando vai em ataque perigoso. A falta foi assinalada sem intervenção disciplinar. Na segunda parte faz uma falta a mais de 70 metros da baliza do FC Porto parecida com a que sofreu e viu amarelo. Isto não é normal. Tem que haver uma reflexão”, continuou.

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No ano passado tínhamos um jogador, o Otávio, que pelo seu feitio, às vezes excedia-se um pouco, levava amarelos por causa disso e toda a gente compreendida, era o chamado rezingão, estava sempre ali a discutir. Nem sequer é o caso do Francisco, que é um jogador que não protesta, não interage com os árbitros. E tem sete amarelos. Conquistou a titularidade nos últimos jogos e vê um amarelo a cada 60 minutos de jogo. Isto nem o central mais caceteiro vê ao fim de uma primeira volta de um campeonato”, acrescentou.

O diretor também mencionou situações envolvendo outros jogadores e equipas, como João Neves e António Silva, alegando uma benevolência arbitral em relação aos jogadores do Benfica.

No FC Porto sentimos estas coisas na pele jornada após jornadas. E sentimos consequências deste comportamento rigoroso connosco. Benevolência só há em relação ao João Neves e ao António Silva. Já o João Neves dar um pontapé na barriga de um adversário com o árbitro por perto e nem amarelo foi. Há uma diferença de tratamento que tem de terminar“, considerou.

Criticou ainda o comportamento de Di María, jogador do Benfica, no jogo da Taça contra o SC Braga, e alegou uma diferença de tratamento do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em relação ao FC Porto e outros clubes. J. Marques relembrou um episódio do ano passado envolvendo o presidente do FC Porto e comparou com um caso recente do presidente do Sporting, Frederico Varandas, para ilustrar o que considera ser uma disparidade de tratamento pelo CD.

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Esta declaração de Francisco J. Marques surge em um contexto de crescente debate sobre a imparcialidade da arbitragem no futebol português, com vários clubes expressando preocupações similares.

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